Irmão de Tupac relata que Diddy fez ligação parar dizer que não tinha culpa sobre a morte do rapper.
O irmão do rapper Tupac Shakur, Mopreme Shakur, revelou que o empresário Diddy o ligou e negou qualquer envolvimento no assassinato do falecido astro do rap em 1996. Durante uma conversa com o programa The Art of Dialogue, Mopreme disse que Puff Daddy entrou em contato com ele há décadas para esclarecer os rumores sobre sua participação na morte do seu irmão.
“O cara Puffy Daddy me ligou”, disse Mopreme Shakur. “Ele me ligou no passado e disse: ‘Só quero que você saiba que eu não tive nada a ver com a morte de seu irmão. Eu sei quem você é, mas nunca nos encontramos e só quero ligar para você como homem para homem e dizer que não tive nada a ver com a morte de seu irmão’.”
Mopreme Shakur continuou: “Agora, por que ele estava ligando, entrando em contato comigo? Foi nos primeiros anos dos anos 2000. O Los Angeles Times tinha acabado de publicar um artigo no jornal, implicando-o também no assassinato do meu irmão. Eu disse a ele que aprecio a ligação, mas a verdade ainda não veio à tona, então vamos ver”, acrescentou, sem acreditar na palavra de Diddy.
Mopreme Shakur então disse que Diddy “poderia estar tentando se proteger ou ser sincero” quando fez a ligação. O irmão de Tupac já havia comentado os rumores de que Diddy estava envolvido na morte do rapper no início deste mês, durante uma entrevista ao The Comedy Hype News Show, logo após a prisão e acusação de Duane “Keefe D” Davis.
“Não preciso fazer nada. Esse indivíduo, Keefe D, mencionou o nome do Diddy. A aplicação da lei tem um trabalho a fazer. Eles vão fazer isso? Parece que Tupac está sendo inocentado porque naquela época, quando as coisas estavam acontecendo, todos achavam que ele estava louco”, disse Shakur. “Ele pode não ter se expressado corretamente, mas isso não significa que ele estava errado, você entende? Então vamos ver.”
Keefe D foi preso pela polícia de Las Vegas pelo assassinato de Tupac no mês passado. O ex-membro de gangues de 60 anos foi acusado de “assassinato com o uso de uma arma mortal com a intenção de promover, apoiar ou ajudar uma gangue criminosa”, marcando a primeira vez que acusações foram feitas no caso de 27 anos.
Assista a entrevista abaixo:
