Durante a estreia da quinta temporada de “The Red Table Talk”, Janelle Monae revelou que é não-binária
Durante o episódio do programa “Red Table Talk” de Jada Pinkett Smith, Janelle Monae abordou sua tão discutida identidade de gênero. “Sou não-binária, então não me vejo apenas como mulher. Sinto toda a minha energia. Sinto que Deus é muito maior do que ‘ele’ ou ‘ela’. Deus, eu sou tudo… Além de binária”, a artista disse a Jada, Willow e Gammy.
Monae abordou seu gênero e sexualidade no passado, assumindo-se como pansexual em 2018. “Sendo uma mulher queer nos EUA nesse momento, eu me sinto uma filha da p*ta muito livre”, brincou ela na época. “Eu quero que jovens garotas, jovens garotos, não-binários, gays, héteros, pessoas queer que ainda estão descobrindo sua sexualidade, saibam que eu consigo vê-los e aprecia-los”.
Em 2020, a atriz postou “#IAmNonbinary”, mas disse ao The Cut que estava apenas divulgando e exibindo seu apoio ao LGBTQIA+ no Dia Não Binário. Durante o episódio, Janelle Monae também discutiu sua pansexualidade. Ela admitiu que, no momento do tweet, eles ainda não haviam processado completamente a decisão de “sair do armário”, nem tiveram tempo de discutir isso com as pessoas a sua volta.
“Eu não estava pronta para que minha família questionasse minha vida pessoal ou recebesse ligações de pessoas que ainda olham para mim em ‘Little Pumpkin'”, disse a artista. “Eu precisava falar com meu pai que era ótimo. Minha irmã já sabia porque eu estive em em relacionamentos poliamorosos. O episódio de Monae é a estreia da quinta temporada de “The Red Table Talk” e foi trazido a pedido de Willow.
Além disso em 2020, Janelle Monae deu sua opinião sobre misoginia no Hip Hop. “Eu realmente só quero ouvir mulheres fazendo rap”, escreveu a artista na época. “A quantidade de misoginia da maioria dos homens no rap e na música é irritante. Precisamos abolir essa merda também. A atriz seguiu essa declaração com muito mais tweets explicando sua posição. “Vocês mal podem se segurar para chamar mulheres de vadias e putas todos os dias, discutir, violar atos contra mulheres, etc. por publicidade no rap, rock e através da história da música”.
