Jornalista é suspensa de jornal após relembrar caso de estupro envolvendo Kobe Bryant

Escrito por Fellipe Santos 28/01/2020 às 09:15

Foto: Divulgação
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Felícia Somez, do Washington Post, compartilhou uma reportagem sobre o caso no dia da morte do jogador

A morte de Kobe Bryant, um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos fez muitas pessoas usarem suas redes sociais para lamentar o caso, que assolou boa parte dos fãs do esporte e membros da classe artística que conheciam o atleta. Ainda assim, não foram poucas as pessoas que decidiram usar o momento para relembrar momentos polêmicos da carreira de Kobe.

Um exemplo disso foi a jornalista Felícia Somez, do Washington Post, que compartilhou uma reportagem sobre o caso de estupro do qual Kobe foi acusado anos atrás e chegou a confessar sua culpa. Muitos consideram a atitude da repórter um tanto insensível e chegaram a até mesmo ameaçá-la de morte, ao que Somez respondeu dizendo que “toda figura pública deve ser lembrada em sua totalidade”. 

Hoje, no entanto, o Washington Post, um dos mais respeitados veículos do mundo, anunciou a suspensão de Somez do quadro de funcionários da empresa sob a justificativa de desrespeito à política do jornal. “A repórter de política nacional Felicia Sonmez foi colocada em licença administrativa, enquanto o The Post analisa se os tweets sobre a morte de Kobe Bryant violaram a política de mídia social da redação”, diz o comunicado.

Apesar da situação, Felícia conquistou alguns apoiadores após seu tweet. Muitos usuários da rede social chegaram a dizer que a morte de Kobe Bryant não o exime de seus crimes, principalmente pelo fato de o jogador nunca ter sido devidamente responsabilizado pelo caso. O Washington Post, no entanto, parece já ter sua opinião sobre o assunto envolvendo a jornalista: “Os tweets mostraram um julgamento ruim que prejudicou o trabalho de seus colegas”.

Confira abaixo os tweets:

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