O Azerbaijão ocupa o território arménio há mais de um ano.

A empresária e modelo Kim Kardashian escreveu um artigo para a Rolling Stone fazendo um apelo ao presidente Joe Biden e aos Estados Unidos para tomar medidas para evitar outro Genocídio Armênio. Ela destacou a ocupação do Azerbaijão de território armênio em 2021, o bloqueio do Corredor de Lachin e as táticas do governo do Azerbaijão para tornar a república de Artsakh inabitável.

Kim Kardashian ressaltou que grupos de vigilância do genocídio e relatores independentes das Nações Unidas alertaram sobre as atrocidades em Artsakh, com Luis Moreno Ocampo, o primeiro procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, concluindo que um genocídio está em andamento.

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Como parte disso, Kim Kardashian detalhou as diversas táticas que o governo do Azerbaijão usou para “tornar a república tão inabitável que as pessoas morreriam ou concordariam em partir. Enquanto isso, apoiadores dessa fome usam campanhas coordenadas nas redes sociais para fingir que não está ocorrendo um bloqueio.”

Os Estados Unidos já condenaram as ações do Azerbaijão, mas Kardashian apelou para ações mais significativas, como a abertura do Corredor de Lachin e um envolvimento mais direto dos Estados Unidos para evitar outro genocídio. Ela instou líderes eficazes a se mobilizarem e impedirem essa crise, enfatizando que aqueles que são inertes e ineficazes serão lembrados por permitir um genocídio ocorrer sob sua supervisão.

O Genocídio Armênio refere-se à destruição sistemática do povo e da cultura armênia durante a Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano é acusado de matar entre 800.000 e 1,5 milhão de armênios. A questão do Genocídio Armênio é controversa, com poucos países reconhecendo oficialmente e a Turquia negando suas ações. Kim Kardashian espera que sua influência possa pressionar o governo dos Estados Unidos a tomar medidas mais decisivas nesse assunto.