Kyan mandou a real sobre o que vem acontecendo no meio do rap nacional

A cena do rap nacional está em uma das melhores fases da sua história. Ultimamente, o público do estilo é baseado praticamente em jovens e adolescentes. Grandes nomes vem surgindo. Apesar de cada tentar fazer um trabalho diferenciado, parece que alguns artistas negros vem sendo apagados por artistas brancos. Foi o que desabafou Kyan, um dos grandes nomes dos últimos anos, nas suas redes sociais.

“Será que vou viver pra ver um preto com o maior cachê do Rap Nacional ou isso vai ser sempre um privilégio branco? Um ponto interessante, quem não vê problema normalmente é branco, tipo 99,6% Se n for branco, é preto que gosta de holofote de branco”, começou a falar o artista, que frisou que a questão não é nada pessoal com algum artista.

“O ponto é: Não importa se você canta 1234 feijão no prato ou se você passa a visão mais profunda. 1 Branco e 1 Negro fazendo a mesma arte, o Branco sempre levanta o caneco do cachê mais alto. Pq? Essa não é uma questão pessoal…Deixo cravado aqui, no Brasil o Rap é de BRANCO e intrusos somos nós”, finalizou Kyan.

A cultura hip-hop te, suas raízes 100% negras. Nascido nas periferias dos Estados Unidos, ela é a mistura de grafite, break dance e rap. Por sua luta pela igualdade e denúncias contra a discriminação racial, o hip-hop tem papel de destaque na vida do jovem negro.

Com a popularização do hip-hop em todo o mundo, o gênero naturalmente deixou seu estigma do gueto e passou a atingir outras classes sociais. No País, jovens de classe média formam uma grande parcela de consumidores do gênero musical e agora também são produtores de conteúdo.

Confira o post abaixo:

https://twitter.com/kyancria/status/1557118634106970113

https://twitter.com/kyancria/status/1557123014000627712

https://twitter.com/kyancria/status/1557125515215077379