Lil Baby foi capa da edição de agosto de 2020 da revista “Rolling Stone” e discutiu a brutalidade policial.

Ele quer usar as experiências que passou pela vida pré-rap para ajudar a aumentar a conscientização, e é exatamente isso que Lil Baby tem feito, especialmente durante esta temporada de protestos. O rapper de Atlanta passou dois anos atrás das grades em conexão com uma acusação de drogas, e enquanto a fama e a fortuna o removeram de sua vida nas ruas, Baby está usando sua plataforma para aumentar a conscientização e ele está usando suas experiências com racismo e brutalidade policial para impulsionar isso.

Em uma recente entrevista à Rolling Stone para a edição de agosto, Lil Baby discutiu seus desentendimentos com a polícia. “Fui vítima de brutalidade policial. Estive na prisão onde oficiais brancos controlam você”, disse o rapper. “Eu estive em um sistema judicial onde os juízes brancos dão a você uma pena diferente do que alguém daria a um branco. Houve momentos em que tive uma briga física com um oficial, e ele então me agarrou e me levou para uma sala onde não havia câmera. Tivemos uma briga física e me deixaram em uma sala por cerca de uma hora. Fiquei lá gritando e gritando. Estou tão acostumado a isso que nem sequer fazemos nada sobre isso.”

Lil Baby recentemente compartilhou seu single “The Bigger Picture”, inspirado nos recentes protestos provocados pela morte de George Floyd. “Parei de fazer rap sobre a minha vida – todas as minhas músicas são basicamente sobre mim. Foi em um ponto em que senti que precisava dizer algo. Agora, isso conta. Você vai me ouvir”, acrescentou.

“De onde viemos, estamos tão acostumados a algo dar errado. Certo? Não há nada que possamos fazer sobre isso. Eu sou de Atlanta, onde eles tinham uma unidade policial especial que foi desmantelada por usar brutalidade policial. Os Red Dogs foram desmontados por usar muita força. Isso é uma coisa cotidiana de onde eu sou.”, completou o rapper.