Lucas Zetre reflete sobre artistas negros receberem menos atenção do que brancos no Trap

Escrito por André Bernardo 04/06/2022 às 18:00

Foto: Divulgação
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Lucas Zetre viu que o hype está se diferenciado pela cor da pele

A cena do trap nacional vem crescendo a cada ano. Hoje, o público do estilo é baseado praticamente em jovens e adolescentes. Grandes nomes vem surgindo. Apesar de cada tentar fazer um trabalho diferenciado, parece que alguns artistas negros vem sendo apagados por artistas brancos. Foi o que refletiu o artista Lucas Zetre para alguns lançamentos que aconteceram nesta semana.

“Álbum do Caio Luccas, muito bom… mas é impressionante como artistas negros, tem pouca atenção do publico, comparado ao Teto, por exmp. Os dois fazem praticamente o mesmo estilo de Rap e um tem o triplo de atenção do publico. (eu amo as músicas do Teto, é só uma critica ao pbco)”, publicou nas suas redes sociais, ressaltando que o problema não seria o jovem artista da 30PRAUM.

Nascido nas periferias dos Estados Unidos, o hip hop é a mistura de grafite, break dance e rap. Por sua luta pela igualdade e denúncias contra a discriminação racial, o hip hop tem papel de destaque no mês da consciência negra.

Com a popularização do hip-hop em todo o mundo, o gênero naturalmente deixou seu estigma do gueto e passou a atingir outras classes sociais. No País, jovens de classe média formam uma grande parcela de consumidores do gênero musical e agora também são produtores de conteúdo.

Por um lado, essa diversidade é boa, mas, por outro, é um perigoso sinal de que o rap, assim como outros movimentos musicais, pode sofrer um processo de “whitewashing”.

Confira o post abaixo:

https://twitter.com/lucaszetre/status/1532900124782956544

 

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