A mãe de Lil Peep, Liza Womack, começou a falar sobre sua batalha legal em curso, depois de abrir um processo por homicídio culposo contra a equipe de seu filho em 2019.

Em uma entrevista com a Pitchfork, Womack, mãe de Lil Peep, falou sobre o julgamento do caso que afirma que a First Access Entertainment, Bryant Ortega e Belinda Mercer foram pessoalmente responsáveis ​​pela morte de Peep de uma overdose acidental em 15 de novembro de 2017. Sarah Stennett, CEO da FAE foi acrescentada como co-réu na ação por violação de seu dever fiduciário. Eles cuidavam da carreira do artista.

“Quero justiça para Gus”, disse ela em uma entrevista. “É por isso que estou fazendo isso. Seja qual for a forma que assuma, o que procuro é que as pessoas sejam responsabilizadas por seu comportamento. Uma mudança mais duradoura virá se descobrirmos uma maneira de remover ainda mais o estigma sobre as questões de saúde mental e apoiar os artistas”, disse John Seay, advogado do setor de entretenimento de Atlanta, sobre o caso.

“Vejo exemplos das pressões que outros artistas sofrem”, acrescentou a mãe do rapper. “Com COVID, eu sei que não há apresentações, então de certa forma há uma pausa e pode ser frustrante. Mas, por outro lado, todos tiveram uma chance. Gus teria adorado a folga ”, disse ela sobre seu filho, cujo nome verdadeiro é Gustav Elijah Åhr. A First Access, empresa que gerenciava a carreira de Lil Peep, entrou com uma ação contra Womack, alegando que ela vendeu um merch póstumo Lil Peep e quebrou um contrato.

“Tive dois derrames e não vou morrer enquanto não cuidar desse assunto. Eu vou viver, Tenho uma missão ”, explicou, acrescentando que se lembra do filho com fan art que recebe de todo o mundo.

O caso está atualmente programado para ir a um julgamento com júri em 10 de novembro de 2021, com Womack alegando que os gerentes de turnê de Peep ignoraram suas preocupações em relação a uma apresentação programada. Ele supostamente disse a eles que não queria se apresentar, e eles disseram que ele teria que ficar “doente” para que a apólice de seguro deles cobrisse qualquer show cancelado. Womack afirma que os gerentes disseram a Peep para tomar Xanax “demais” e, mais tarde, ele postou um vídeo dele mesmo tomando a droga nas redes sociais. Como resultado do vídeo, os empresários de Peep disseram aos promotores que o show iria adiante, e os empresários supostamente pediram a ele para compartilhar um vídeo para dizer a seus fãs que ele estava bem.

“Se as pessoas forem responsabilizadas por suas ações, sentirei que a justiça foi feita”, disse Womack. “Você aprende a conviver com a dor, e você é uma pessoa diferente, porque quando seu filho morre, a pessoa que você era morre também. Mas ficarei feliz e espero sentir satisfação. ”

FAE negou suas alegações, dizendo ao Pitchfork em uma declaração de 2019 que as acusações de que “qualquer um de seus funcionários, ou Chase Ortega, ou qualquer outra pessoa sob nome da empresa foi de alguma forma responsável, cúmplice ou contribuído para morte do rapper”