Mais que um abacaxi, Pineapple Storm é rap de verdade!

Escrito por Fellipe Santos 03/03/2018 às 20:54

Foto: Divulgação

Não da pra negar que o Rap nacional ta em grande expansão, ainda em 2018 temos novos nomes surgindo e cada vez mais pessoas se conectam com o gênero e achando “modinha” ou não, um dos grandes nomes por trás da movimentação do cenário é a Pineapple Storm, o famoso logo do abacaxi nas roupas que faz musicas longas e cheias de nomes. A cena atual conta com nomes e trabalhos lançados através do canal e da Brainstorm Studios, o nome de Slim e Malak não saem dos agradecimentos de Mcs e novos artistas já sonham em carregar a marca com eles. Seja colocando poetas no topo ou rappers para acústicos, o abacaxi veio pra ficar e ainda promete muito na cena nacional.

 

Você já deve ter ouvido falar em Poetas no Topo, Poesia acústica ou Perfil, já deve ter visto muito de Djonga, BK e até polêmicas de pagamento com Raffa Morreira, a marca de roupa por trás disso tudo é a Pinepple Storm, que hoje faz bem mais que roupas, já que unida ao BrainsStorm studios e bem dirigida, a marca vem crescendo e tem números maiores que de muitos. Com pouco tempo de criação e sem gastar com publicidade, o abacaxi se espalhou brutalmente ao confiar nos artistas. Mesmo que venham as criticas, polemicas e reclamações clichê, não da pra negar que os trabalhos da marca mudaram muitos conceitos no cenário nacional, as cyphers se tornaram muito mais presentes e importantes, mais do que moletons legais, o abacaxi trouxe nomes de peso, mesmo que ainda não reconhecidos na época, acreditou na capacidade no game, deu espaço pra todo Brasil e então bombou. Videoclipes bem dirigidos e contatos aumentando fizeram as roupas se espalharem por ai, nomes se interessaram para participar, novas bancas e tipos de ideias começam a entrar e quando vimos, uma nova tendência.

Fazendo sons pesados como Profecias ou Poetas no Topo ou indo pros love songs de Choice e Sagaz, o logo apresenta o rap da sua forma mais versátil, o gênero que fala das ruas, que fala do amor, do luxo, das drogas, que faz critica e faz referencias, mas não faz nada de forma padrão! Pineapple colocou Jean Tassy com efeitos especiais falando de aliens, trouxe a voz de Juye e Maria, misturou o reagge, fez boombap com os maiores nomes da atualidade e até fez o Poetisas no Topo, isto é inovar. É fazer tudo que se pode, de todas as formas que consegue pensar. A cultura do Rap não esta sem espaço, a própria cena critica a cena, quem ontem fazia diss, hoje faz acústico, aqueles o nordeste se misturam com as vozes de São Paulo falam do governo, das escolas, do trafico, vão contra o racismo, criam tendências e seguem tendências, falam do sexo e as varias merdas do Sant, o amor de Delacruz ou coisas Alem Da Loucura.

O importante é que fazem e fazem muito bem feito, gostando ou não, é legal que o abacaxi se espalhe, da forma certa e com significado. Há sempre quem seja contra, envolva dinheiro, critique o fato de o nome alcançar varias classes e pessoas, enfim, sempre haverá hate mas duvido que todo mundo odeie o acústico. E não, este não é um texto patrocinado, mesmo eu precisando de uns panos novos, reconheço a importância de reinventar a arte, mirar no topo, sem esquecer ninguém de baixo. O rap deve a Pineapple e a Pineapple deve o rap, bro.

 

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