O final de 2016 gerou grande expectativas para os fãs do rapper Mano Brown, o líder dos Racionais estava prestes a lançar seu álbum solo chamado “Boogie Naipe” que antes mesmo de sair estava sendo criticado por alguns fãs de rap por Mano Brown querer sair um pouco ta temática política e social.
Em entrevista para a Billboard Brasil, o rap falou um pouco mais do conceito de seu novo trabalho:
“Eu não preciso gravar um disco falando disso pra ser isso, eu posso viver. Posso ser um cara totalmente envolvido com as questões. Ou então cê pode cantar sobre aquilo durante uma hora e viver uma vida serena, fora daquilo. Eu não preciso cantar pra fazer as coisas, mas quando eu lancei o disco eu me surpreendi bem. Eu não esperava essa aceitação. Porque a gente perdeu um pouco a noção do que é e o que não é música. Eu tô na rua, eu respiro o mesmo ar do povo. E eu vejo o povo ouvindo muita música diferente das que eu ouço. E a gente convive, e compreende, respeita… eu ouço, gostando ou não. Nem sempre me expresso se eu gosto ou não. Boogie Naipe continua sendo do povo. O que as pessoas estão querendo ouvir? O que estão precisando ouvir? Tem essa também… Nem sempre o que elas estão ouvindo é o que elas precisam. Vem um cara de fora e fala: “Ah, não, o povo tá muito alienado”. Cê não sabe! Tendeu? Cê não sabe! A política é falar com o povo, se comunicar… não adianta falar sozinho. Cê tem que arrumar um jeito de falar com o povo, de estar próximo, que é o papel do Mano Brown como compositor, articulador, artista, terrorista [risos] e o que mais colocarem aí pra mim, eu sempre estive muito perto do povo. Inclusive quando as músicas mudaram de batida era de acordo com o que eu tava vendo o povo vivendo. Boogie Naipe tá muito perto do povo. Perto mesmo, Dentro do Boogie Naipe tem influência do The Weeknd. “Nova Jerusalém” é The Weeknd. Assim como tem Genesis, Phil Collins, banda de rock dos anos 1970, tá tudo ali nas ideias e intenções…”
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