Mano Brown visita CT do Santos e oferece conselhos a jogador

Escrito por Fellipe Santos 21/11/2019 às 18:14

Foto: Divulgação

Santista declarado, rapper esteve no CT Rei Pelé nesta quinta-feira

O rapper Mano Brown, torcedor do Santos declarado, visitou o CT Pelé nesta quinta-feira, conversou com o técnico Jorge Sampaoli e conheceu alguns atletas do elenco. O encontro foi registado pelos Santos nas Redes Sociais. Além de aparecer ao lado do técnico Sampaoli, Mano Brown também deu conselhos a Diogo Vitor, que recentemente começou a fazer trabalhos físicos no CT após o fim da suspensão por uso de cocaína, quem revelou foi o próprio jogador, que não contou o que teria ouvido de Mano Brown.

Após sua chegada no CT, alguns atletas ficaram emocionados por conhecerem o rapper. O encontro entre o artista e o atacante Marinho foi o que mais rendeu nesta visita.

“Foi um encontro muito bom. Eu só o acompanhava pelo som, mas conhecer o Mano Brown pessoalmente é uma satisfação enorme não só para mim, mas para todos que curtem sua música. Ainda mais para aquelas pessoas que vieram de baixo, que não tinham muitas condições e sempre escutaram o som dos Racionais. É uma cultura, é algo que eu digo que todo preto gosta. É bom de ouvir, existem muitas verdades nessas músicas”, disse o jogador para o site do Santos.

Em retribuição ao atleta, Brown não escondeu o sorriso ao falar de sua sensação ao receber o carinho dos jogadores de seu time de infância.

“Eu recebo com carinho e com orgulho, claro. São meus ídolos. A gente torce por esses caras. Se emociona, vive, respira o ar do cara. Queria ser o cara naquele momento do lance, do gol. A gente vive intensamente essa relação de amor e ódio com o jogador do seu clube de coração. Então, a gente também sente quando vê o ídolo. Pô, o Marinho. Ele é eu dentro do campo. Ele me presenta. Pituca é um cara clássico, muitos dos ídolos do Santos FC jogavam do jeito do Pituca, tem todo aquele flashback”, revelou o cantor.

Antes de partir, o músico ainda reencontrou Edinho, amigo desde o início dos anos 1990, quando o atual coordenador técnico e de desenvolvimento do Peixe ainda era goleiro das categorias base.

“A gente se conhece há muitos anos, desde quando cheguei em Santos e comecei a jogar na categoria de aspirantes, nas preliminares do time principal. Ele vinha assistir aos jogos e, acabando a preliminar, eu subia na arquibancada para assistir ao jogo com ele e com os parceiros de São Paulo. A partir daí nossa amizade só cultivou. Dei uma volta com eles em São Paulo, fui para o estúdio vê-los e acompanhei a criação das músicas. Sou fã demais da música rap. Os caras dispensam comentários do que eles representam para a música brasileira. De uma admiração mútua virou uma amizade e uma verdadeira irmandade, que o tempo não vai abalar. Dois santistas roxos, com ligação espiritual e de coração”, disse Edinho, que leva consigo um apelido e uma citação da música “Capítulo 4 Versículo 3” tatuado nas costas: “Príncipe guerreiro”.

Recomendados para você

Sair da versão mobile