Hariel protagoniza o novo episódio do “Conversa com Bial”.
MC Hariel participou do programa “Conversa com Bial“, na TV Globo, e compartilhou detalhes marcantes de sua trajetória no funk, destacando o impacto transformador do gênero musical na sua vida e na cultura brasileira.
“O funk sempre teve na minha vida. Assim no momento que meu pai morreu, eu falei: ‘mano, preciso fazer um som’. E tendo essa inspiração de música em casa, sempre gostando de escrever alguma coisa, desenhar alguma coisa… Fui pra rua, escutava funk, rap, axé, pagode”, contou ele.
Diante disso, não viu outra alternativa. “Ao meu redor, ali, eu não conseguia me ver em outra coisa a não ser no funk”, refletiu o artista, que comentou ainda sobre sua inspiração musical: “Ouvia funk paulista, Baixada Santista… O carioca também, mas o funk que acho que mais me inspirou foi o funk da Baixada Santista, com certeza”.
Haridade também destrinchou a dor pela perda de seu pai. “Quando a gente perde uma pessoa que nós amamos, a gente sempre fica olhando pra porta, assim, tipo: é pegadinha, daqui a pouco ele vai entrar aí e vai… ou vai entrar com uma sacolinha de pão, vai dar ‘oi’ pra todo mundo”, disse.
“E aí, vai passando o tempo, você vai vendo que não vai acontecer isso, não vai voltar. A ficha vai caindo, você vai tendo que buscar maneiras pra manter sua mente cheia, né, porque de onde a gente vem, vem de baixo, mente vazia é o nosso pior inimigo”, refletiu o funkeiro.
Hariel, então, pontuou sua procura pelo caminho positivo na sequência. “Mente vazia e a rua cheia de coisa ruim, nosso pior inimigo. Então, fui buscando chances pra manter minha mente ocupada, aí encontrei isso no funk, como me expressar. O movimento que abraçou minha dor naquele momento que tava sentindo”, completou.
Veja abaixo:
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