Em uma nova matéria de capa com The Fader, a rapper de Houston, Megan Thee Stallion, se abriu sobre sua carreira desde que lançou seu álbum de estréia, Fever, e como ser uma mulher na indústria do hip-hop a forçou a superar obstáculos específicos de gênero.

Quando se trata de rappers adotando o modelo repetitivo que o hip-hop tradicional tem mudado coletivamente nos últimos anos, Megan não é a maior fã. “Para ver que isso mudou de algo que eu amo tanto para o que está acontecendo agora realmente explodiu minha mente”, disse ela.

A rapper também acredita que a indústria é mais crítica de seus fluxos líricos, porque ela é uma mulher. “Ser uma menina também, eles criticam mais do que eles criticam os homens”, explicou ela. “Se eu estivesse lá fora fazendo pequenos barulhos como Uzi e Carti, eles não iriam se empolgar com isso. E não dizendo que eles não estão indo bem, mas se fosse uma garota fazendo, não receberia atenção”.

Embora ela note a desvantagem , Megan mantém o estilo de rap que ela se familiarizou enquanto assistia a sua mãe – Rapper Holly Wood – através de DVDs com freestyle, além de ouvir artistas como Notorious BIG e UGK. O rapper também lembrou quando ela fez freestyle pela primeira vez na faculdade.

“Quando você vai para a faculdade, você pode ser quem você quer ser. Então eu cheguei lá e pensei: ‘Sim, eu sou um rapper'”, lembra ela. “Um dia eu estava nessa festa, e esses caras estavam fazendo freestyle e eu estava tipo, eu podia fazer rap, e eles ficavam tipo ‘Não, você não pode ‘” Megan diz que cuspiu algumas rimas em uma tentativa de provar eles estavam errados. “Eles ficaram tipo “Oooooh!” Então todos na escola me conheciam como Thee Stallion.”

A rapper foi amplamente aplaudida desde seu lançamento, no entanto Thee Stallion foi forçada a responder aos rumores de ghostwriting depois que a personalidade da mídia social Wolftyla alegou que ele contribuiu para a faixa “Simon Says”, fazendo a rapper explicar sobre isso.