Nike está tentando despolitizar cada vez mais a camisa da seleção brasileira.
A Nike proibiu a personalização da nova camisa da seleção brasileira com os nomes dos principais candidatos à Presidência. No site da marca, que lançou a nova camisa para a Copa do Mundo 2022 na última segunda-feira (8), os nomes de Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet estão indisponíveis para a customização. Outros termos como “mito”, “socialismo” e “comunismo” também não são permitidos.
Em nota, a Nike explica por que tomou a decisão: “A Nike, como descrito na própria página, não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando a cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”, informa a nota.
Inspirada na onça-pintada, a coleção “Garra Brasileira” possui pintas do animal espalhadas pela peça, com detalhes em verde e azul. O novo design pretende unir o orgulho nacional, a cultura jovem do Brasil e a inovação para performance.
Durante a cerimônia de premiação na conquista da seleção feminina de futebol na Copa América, a atacante reserva Giovana foi impedida de se dirigir ao pódio com a bandeira brasileira nas costas. A jogadora foi abordada por um membro credenciado do torneio no trajeto para receber a sua medalha de campeã e entregou o objeto. Não é possível identificar se o oficial em questão trabalha para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ou para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).