Novo Motorola V3 chega ao Brasil no inicio de 2020 custando mais de R$ 6 mil

Escrito por Fellipe Santos 15/11/2019 às 18:40

Foto: Divulgação

O display de 6,2 polegadas do aparelho se dobra igual papel.

O Motorola V3 está de volta. Quinze anos depois, é revelado o Motorola Razr, primeiro celular da marca com a característica de dobrar ao meio. A ideia é mantê-lo fechado dentro do bolso para trazer mais comodidade. O telefone tem preço sugerido de US$ 1.499,99 nos Estados Unidos, cerca de R$ 6.520 em conversão direta. Está confirmado no Brasil nos primeiros meses de 2020.

O anúncio ocorre num momento em que as rivais de peso Samsung e Huawei correm para produzir o primeiro smartphone dobrável. Os coreanos estiveram em apuros ao longo do ano, mas já vendem o Galaxy Fold no exterior. O Huawei Mate X ainda não chegou ao mercado. Enquanto isso, a Motorola decidiu revisitar o V3 e repetir o modelo de telefone flip, só que agora com muita tecnologia envolvida.

Donos saudosos do V3 vão lembrar que a parte de cima comportava a tela e a parte de baixo trazia o teclado. A ideia se repete aqui, mas tudo é interativo, sensível ao toque.

Representantes explicaram que o Motorola Razr mantém a base onde ficam as antenas, o alto-falante e a biometria por impressão digital. Além disso, eles argumentam que toda a estrutura foi projetada para dar mais durabilidade ao equipamento, uma preocupação constante do mercado desde as primeiras críticas ao Galaxy Fold.

Pode inclusive receber gotículas de líquido, embora a fabricante destaque que não é um produto resistente à água – não pode ficar submerso em hipótese alguma. Ele recebeu um tratamento repelente como forma de proteção.

Os executivos disseram em vários momentos que o aparelho se fecha como uma concha do mar. A área interna utiliza display com vários contornos nas bordas, para trazer um ar mais futurista. Não por acaso, o termo “luxuoso” também foi amplamente utilizado. Para completar, uma câmera de selfies modesta, com apenas 5 MP.

A chefe de marketing da Motorola, Renata Altenfelder, explica que os engenheiros buscam um equilíbrio entre funcionalidade e estética. Ela mesma reconhece que o smartphone não traz as especificações mais elevadas. Ao mesmo tempo, defende que se trata de um produto aspiracional, com forte apelo entre os amantes da moda e aqueles que buscam ter o que há de mais novo no mercado – no caso, a tela flexível.

Vale lembrar que o novo Razr não funciona com SIM card físico. Ele depende do eSIM para autenticar e se conectar à rede da operadora de telefonia.

Confira detalhes do modelo no post abaixo.

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