Academia agora exigirá que os filmes atendam a certos “padrões de diversidade e inclusão” antes que possam ser elegíveis para a consideração do Oscar.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas acaba de anunciar que estará implementando um novo conjunto de “padrões de diversidade e inclusão” que os filmes deverão cumprir para serem considerados para uma indicação ao Oscar.
O New York Times divulgou a notícia nesta sexta-feira (12 de junho), em um relatório indicando que uma nova força-tarefa foi criada para desenvolver esses novos padrões, que devem ser finalizados até o final de julho. Segundo o relatório, os filmes enviados este ano não serão afetados por esses novos requisitos.
Embora ainda não esteja claro o que exatamente esses novos requisitos de diversidade implicarão, é claramente parte de um esforço para incluir mais representações de diferentes grupos minoritários no Oscar e, finalmente, na própria Hollywood.
“A necessidade de resolver esse problema é urgente”, afirmou o CEO da Academia, Dawn Hudson, em comunicado. “Para esse fim, alteraremos – e continuaremos a examinar – nossas regras e procedimentos para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e celebradas.”
Esta notícia chega depois que a Academia anunciou na quarta-feira (13 de junho) que havia adicionado a diretora Ava DuVernay e a produtora Lynette Howell Taylor ao seu novo Conselho de Governadores. Isso eleva o número de governadoras da Academia de 26 das 54 no total, bem como o número de pessoas negras a 12. Elas também alteraram um estatuto interno que agora limita cada governadora a servir no máximo 12 anos no quadro.
Além desses novos requisitos, a Academia também revelou que a categoria de Melhor Filme será coroada com 10 indicações na cerimônia do próximo ano. O número de filmes indicados nesta categoria flutuou de ano para ano desde 2010.