Pesquisa mostra que o uso da maconha por pessoas com mais de 65 vem crescendo.

Para a suposta surpresa de absolutamente ninguém, a prática de fumar maconha ou ingerir seus benefícios através do método comestível está visivelmente em ascensão entre aqueles com mais de 65 anos. Pesquisas publicadas esta semana na revista médica JAMA, pelo jornal CNN, mostram que o número de idosos americanos com mais de 65 anos que fumam maconha ou usam comestíveis derivados da planta aumentou duas vezes entre 2015 e 2018.

Como dois dos co-autores do estudo – Joseph Palamar e Dr. Benjamin Han – explicaram, eles publicaram vários artigos ao longo dos anos com ênfase na mudança dos hábitos de maconha pelos idosos. A pesquisa extrai dados encontrados através da Pesquisa Nacional sobre Uso e Saúde de Drogas, que inclui informações de 15.000 pessoas nos EUA que atualmente não residem em instituições como casas de repouso.

Estima-se que 0,4% dos idosos acima de 65 anos declararam ter usado maconha em 2006, com esse número chegando a 2,4% em 2015. Como visto na última rodada, esse número deu outro salto para 4,2 por cento até 2018. “É uma linha reta”, disse Palamar, que também trabalha como professor associado de saúde da população na Faculdade de Medicina Grossman da NYU, sobre o aumento documentado de maneira consistente no consumo de maconha entre os idosos ao longo dos anos.

Obviamente, como outros já observaram, os que estão nessa faixa etária fariam bem em considerar o fato de que a erva que provavelmente estão adquirindo é certamente muito mais forte do que a erva que usavam nos dias pré-legalização de seus anos mais jovens.