PM é preso suspeito de negociar assassinato de MC Poze por R$ 300 mil

Escrito por Vinicius Prado 08/09/2020 às 14:36

Foto: Divulgação

Policial seria chefe de grupo que se associou a traficantes e milicianos para cometer crimes diversos, incluindo uma emboscada para matar Mc Poze.

O artista carioca Mc Poze do Rodo se tornou um dos maiores nomes do funk nacional nos últimos anos. Com sucessos como “Tô Voando Alto” no currículo, Mc Poze também acabou virando uma sensação nas redes sociais, garantindo milhões de seguidores.

Mas nem tudo são flores na vida do artista. Mc Poze vem sendo alvo da policia do Rio de Janeiro nos últimos meses. E agora, depois de ter uma mandado de prisão emitido no seu nome e revogado posteriormente, algo muito mais grave envolvendo o nome do funkeiro foi descoberto.

Nesta terça-feira (08), uma operação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prendeu um policial militar apontado como chefe de um grupo que se associou a traficantes e milicianos e que chegou a negociar a morte de MC Poze por R$ 300 mil.

Segundo o portal G1, em áudios obtidos pelos investigadores, o PM foi identificado como Igor Ramalho Martins revela a encomenda feita pelo miliciano mais procurado do estado, Ecko, do assassinato do MC Poze por R$ 300 mil.

“Tô de serviço hoje, vou pegar a viatura e vou ficar em volta da Nova Holanda. O que tiver saindo aí, de bom, inclusive o Poze, tu me dá ideia e vê por onde ele vai sair, como ele vai sair. O que pegar tu vai entrar na divisão, pô, pra gente colocar uma prata no bolso, o que tu acha? Só o Poze, ele vale 300 mil no Ecko”, diz o PM no áudio.

Como citamos, MC Poze chegou a ser considerado foragido em julho deste ano depois que teve prisão preventiva decretada. A Justiça, no entanto, acabou revogando o pedido de prisão.

A operação que levou à prisão do PM Igor Ramalho Martins foi batizada de Total Flex. Ao todo, a operação tinha como alvo sete mandados de prisão preventiva e 43 de busca apreensão. Outro PM além de Igor foi preso. Entre os cinco foragidos estão três policiais militares, um guarda municipal, e um civil que não é agente público.

 

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