Ex-policial que matou Floyd o sufocando com o joelho já havia sido condenado a 22 anos de prisão e agora a 20; penas serão cumpridas simultaneamente.

Há alguns meses, Derek Chauvin se declarou culpado de violar os direitos civis de George Floyd. É claro que Chauvin já havia sido condenado pelo assassinato de Floyd, embora também enfrentasse uma acusação federal de direitos civis. Após ser condenado por assassinato, fica claro que Chauvin sabia que perderia o caso de direitos civis, e isso acabou levando à sua confissão de culpa.

Na semana passada, o juiz distrital dos EUA Paul Magnuson decidiu atingir Chauvin com uma punição estrita por seu crime. De acordo com a Global News, Chauvin agora enfrentará 21 anos de prisão. Chauvin foi condenado no ano passado em 22,5 anos por assassinato, e essas duas sentenças serão cumpridas ao mesmo tempo.

Os familiares de Floyd queriam que o ex-policial recebesse pena máxima. Philonise Floyd, irmão da vítima, fez um apelo emocionado no tribunal para que o resultado da audiência fosse a sentença máxima consecutiva para Chauvin. Ao mencionar a filha de Floyd, disse que “ele nunca será capaz de levá-la ao altar, levá-la a um baile de papai e filha”.

Philonise Floyd disse ainda que gostaria que Chauvin pelo menos tivesse pedido desculpas por suas ações, “mas isso não vai trazer meu irmão de volta”. Ele também afirmou que gostaria de saber as razões do assassino, mas que elas provavelmente não existiam. “Acho que ele sabia o que estava fazendo e fez de propósito”, pontuou  Floyd.

George Floyd, de 45 anos, morreu em 25 de maio de 2020, em Minneapolis, após ser sufocado por Chauvin, por nove minutos, enquanto estava desarmado e algemado. Floyd foi preso por supostamente usar uma nota falsa em uma loja de conveniência, de acordo com a polícia. O caso escancarou o problema do racismo nos Estados Unidos e o abuso policial com pessoas negras, gerando uma onda de protestos em plen. pandemia e dando força ao movimento ‘Black Lives Matter’.