Criminoso morreu devido um câncer no esôfago

Por mais que anos e mais anos tenham passado desde sua morte, a figura de Pablo Escobar permanece viva como nunca. O famoso traficante de drogas colombiano construiu um verdadeiro império na década de 1990 e ficou conhecido pelo poder que exercia em diversos países e cartéis de droga, além do requinte de crueldade das mortes que encomendava em seu tempo como o principal criminoso da América Latina. 

As mortes feita a mando de Pablo, inclusive, eram executadas em sua maior parte pelas mãos de John Jairo Velásquez Vásquez, o Popeye, capanga e atirador de elite contratado do traficante. Em notícia divulgada na noite de ontem, Popeye foi dado como morto pela polícia colombiana aos 54 anos de idade devido um câncer na região esôfago. 

O capanga havia confessado o assassinato de mais de 300 pessoas a mando de Pablo, além de envolvimento no homicídio de um candidato à presidência da Colômbia que prometia o fim dos cartéis de droga no país. Popeye passou mais de 20 anos na prisão e foi liberado em 2014 por problemas de saúde. Pouco tempo depois, o criminoso foi preso novamente para mais quatros anos de cadeia pelos crimes de extorsão.

Em seu tempo preso, Popeye chegou a escrever um livro sobre sua relação com Pablo, o best seller “Sobrevivendo a Pablo Escobar: ‘Popeye’, O Atirador, 23 Anos e Três Meses na Prisão”, que lhe garantiu certa fama. O diagnóstico de câncer foi recebido por Velásquez em dezembro de 2019, quando soube se tratar de um caso em estágio avançado.