Raffa Moreira diz que meme é o seu salário e que é muito maior que a Pineapple

Escrito por Fellipe Santos 01/09/2018 às 10:20

Foto: Divulgação
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Raffa Moreira sem dúvida é um dos maiores destaque do trap nacional, o artista surgiu na cena com um destaque maior aos seus problemas com a Pineapple, Froid, Haikaiss e outros do que sua música, mas hoje o artista já recebe seu verdadeiro valor e vem em uma crescente carreira, sempre mantendo fãs com novas faixas acompanhadas de videoclipe e fazendo shows por diversos lugares para o Brasil.

Recentemente o artista de Guarulhos deu uma entrevista para a GauchaZH onde ele fala que já recusou convite de duas gravadoras (sem citar nomes),revela que o meme é de fato o seu salário além de afirmar que é muito maior do que a Pineapple.

Sobre memes que as pessoas fazem na internet com ele

Tento interpretar todas as situações que acontecem comigo de uma forma que seja lucrativa depois. Se eu me preocupo? No Brasil, chegou com esse nome de “meme”, mas qualquer pessoa que tenha popularidade vira assunto. Com certeza, a coisa toda tem algo de comédia, e tem coisas que eu faço para ser engraçado. Eu vivo diretamente disso. Não que os shows fiquem em segundo plano, mas só vou nos mais confirmados, porque o lucro mesmo vem da internet. O meme é o meu salário.

Pineapple

Eu participei do cypher e era para a grana ser dividida em oito. Antes de eu receber minha parte, fiz uma “diss”. Eles tiraram o vídeo do ar e colocaram de novo com o meu rosto embaçado e sem a minha parte da música. Acho que devo ter sido muito rebelde para chegar neste nível (risos). Acho que zerei o Poetas no Topo (nome do projeto da Pineapple). Teoricamente, eles ainda não me pagaram, mas eu já cresci tanto que ganhei muito mais do que poderia ter ganho com eles. Sou muito maior do que a Pineapple.

Sobre suas músicas não tocar nas rádios.

A mídia é controlada por empresas e jabá. Eu sou um artista completamente independente. Já tive oportunidade de ter gravadora, mas optei por não aceitar, porque o acordo não era legal. Uma produtora de funk me procurou, mas não era bom para mim, e uma gravadora quis distribuir meu material, mas preferi continuar underground. A grana vem dos shows, do YouTube e dos streamings.

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