Kweller foi responsável por ambas as etapas musicais do disco, desde a composição até masterização.
Conduzido por fundamentos como imersão e vivência, Kweller lançou, na última quarta-feira (2), o seu primeiro álbum solo da carreira, nomeado “Paraíso Tóxico“, com participações especiais de Froid, Luccas Carlos, Duzz, Konai, VK Mac e mais.
Conhecido por suas faixas melódicas e trajetória no grupo Entre Linhas, o rapper aposta em experiências pessoais em seu disco de estreia. “O nome começou porque estava refletindo sobre relacionamentos passados, sejam amorosos ou de amizade”, explica ele.
“Neles, eu achava que estava bem, mas, na verdade, me faziam mal – como um paraíso tóxico mesmo. Sei que não é algo totalmente individual porque isso se reflete no que vivemos como sociedade hoje. No dia a dia, pode parecer que está tudo bem, mas vemos que o mundo tá em guerra, nossa água é cada vez mais poluída, então busquei trazer esse debate também”, acrescenta o artista.
Formado por 16 músicas, o projeto conta com composições, produções, mixagens e masterizações assinadas por Kweller, que impôs suas características de ponta a ponta na obra. “É um trabalho 100% autoral e independente. Eu gosto de colocar a mão na massa e acredito que tenho a capacidade de trabalhar nessas etapas”, reflete.
“Ao mesmo tempo, sei que não fiz nada sozinho, mas foi um processo bem imersivo, que exigiu muito criativamente, e é da hora pensar que daqui uns anos vou poder ouvir de novo e saber que participei de tudo”, destaca.
Para contribuir com “Paraíso Tóxico“, o rapper convidou nomes que admira e tem relação de longa data. Além dos já citados, Sotam, Enzo Cello, Guizão, Matheus Muniz, Yumee, Ryuchi e Had também fazem parcerias no disco que passa por sonoridades como diversas vertentes do trap, boombap e referências internacionais.
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