Segundo disco de Slipmami apresenta uma faceta artística mais crua, confrontativa e profundamente pessoal.
Slipmami conquistou notoriedade com suas rimas provocativas e explícitas, e, revelando uma nova faceta artística mais crua, confrontativa e profundamente pessoal, ela lançou na madrugada desta sexta-feira (13), de surpresa, o álbum “Até aqui, Slip nos ajudou“.
Com doze faixas, o projeto conta com a junção da rapper a parceiros de longa data na produção. Em “E.P.A.M”, “Sacrifícios de Sangue”, “Velotrol”, “Cruzadas” e “Penélope Charmosa” ao lado de Vhulto, a artista da Baixada Fluminense apresenta uma sonoridade mais densa.
Já com Dr. Ace em “Botei a V.U Na Boca Do Povo”, ”Vai Tomando” e “Eu Gosto”, entrega uma “vibe de filha da mãe desgraçada”, como a própria descreve. Enquanto isso, em “Eles São Fracos“, os produtores Rafu e Leo Justi (que também assina “Dureza Assaltar Uma Loja de Armas“) ajudam-a impor um tom nostálgico.
O clima, no entanto, é quebrado por “Não Gosto”, com produção de Mello, e “Vai, Slip”, que abre o disco com fórmula hipnótica de Palma.
“Até aqui, Slip nos ajudou” tem referências que vão de Chief Keef a Sexyy Red, Notorious B.I.G a Webbie; cultura geek; e trilhas sonoras de videogames e animes. A mistura de temáticas expande a persona de “Malvatrem“, primeiro álbum de Slipmami, lançado em janeiro do ano passado.
Na tarde desta sexta-feira (13), a rapper faz show no Espaço Favela, do Rock in Rio.
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