Rapper Teto e KVSH transformam “Fim De Semana no Rio” em música eletrônica em novo remix
Escrito por André Bernardo 21/10/2022 às 12:15
Foto: Divulgação
Remix de Teto e KVSH mostra união de dois gêneros em ascensão no país.
Ao lançar “Fim De Semana no Rio” em março deste ano, o rapper Teto quebrou alguns paradigmas do mercado musical como um todo, levando um som de Trap a ser a maior estreia do YouTube Brasil em 2022, com o videoclipe alcançando 1 milhão de visualizações em apenas 11 horas; e não parou por aí: a faixa chegou ao terceiro lugar na playlist Top 50 do Spotify Brasil.
Agora, o single ganha um remix de um dos maiores artistas de música eletrônica do país, KVSH, que em parceria com RICCI mostra que os dois gêneros podem caminhar muito bem juntos, tanto nas plataformas de streaming quanto nas pistas de dança.
A nova versão da faixa mantém os elementos do Trap e adiciona os beats de música eletrônica, deixando claro que ambos têm muito em comum, principalmente nos sintetizadores e nos efeitos somados ao BPM (batidas por minuto), que deixam o som mais dançante, reafirmando a essência da sonoridade, já que o Trap é uma vertente do Rap que o mistura com a música eletrônica.
Atualmente, KVSH, tem 600 milhões de streams somados e mais de 3 milhões de ouvintes mensais, tocando nos maiores clubs e festivais de música eletrônica do mundo, como Tomorrowland, por exemplo. Mas quem vê o DJ e produtor Luciano Ferreira sendo destaque internacional na cena eletrônica, não imagina que ele iniciou o projeto em 2014 produzindo batidas de Rap, Trap e Hip Hop. Inclusive, KVSH, o nome artístico escolhido, foi inspirado numa faixa de Kid Cudi em que ele estava viciado na época.
“Já tenho essa ligação com o gênero há alguns anos e sempre acreditei que Trap e música eletrônica têm muito em comum, tanto relacionado à própria sonoridade, quanto ao público que ouve e frequenta as festas”, conta Luciano.
“O Teto é um dos novos artistas do Trap que estão fazendo um trabalho irado aqui no Brasil. Essa música tem uma letra muito forte e uma pegada que eu curto muito. Então, assim que ouvi, corri pro estúdio. (…) Essa vontade de lançar um remix para a nova geração do Trap já vem de algum tempo, e concretizar isso agora é uma conquista muito importante para mim e acredito que para a cena de música eletrônica brasileira como um todo”, complementa.
