“Ser morador” e “Ser Poesia” na favela são temas de ciclo gratuito de conversas online

Encontros visam promover a construção coletiva do Museu das Favelas, um inovador equipamento cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Antes de sua abertura oficial, prevista para o 2º semestre de 2022, o Museu das Favelas realiza mais uma série de palestras e bate-papos onlines. Sob o predicado “Ser Favela”, a iniciativa promove uma importante troca de saberes que buscam levar ao ambiente museológico as práticas e experiências de comunidades periféricas ao redor do Brasil, reforçando o ideal de construção coletiva que é proposta pela instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

As conversas, que partirão de temas como produção, arte e habitação, acontecem nos dias 05 e 19/10, quartas-feiras, sempre às 15h, com transmissão gratuita no canal do YouTube do equipamento. Essa será a continuação do “Ser Favela”, ocorrido anteriormente entre junho e setembro. Os encontros virtuais fazem parte das ações da instituição estadual que se prepara para, oficialmente, abrir suas portas ao público. Todas as transmissões possuem interpretação em libras, com o coletivo Libras na Quebrada.

Para Carla Zulu, Coordenadora de Relações Institucionais e porta-voz do Museu das Favelas, “este é um momento muito importante para todos nós, que estamos buscando construir um museu de forma colaborativa. O ciclo de encontros Ser Favela nasce como uma grande bússola, um grande norteador para o que o museu discutirá efetivamente

A premissa é: dar luz a quem tem algo a dizer, a quem está fazendo. Todo esse trabalho é um processo de escuta, reflexão e autocrítica, um processo necessário para toda instituição – ainda mais quando estamos construindo uma novidade, uma inovação para o conceito de museu e nada poderia ser diferente disso, tratando-se de um assunto tão pertinente a todos nós. Favela é caminho.

Então, com grande expectativa na abertura, digo que agora vamos também contar um pouco da história das favelas, a partir da nossa visão, profissionais e fornecedores periféricos, e, lógico, tendo a periferia como um público prioritário, sendo todes muito bem vindos”, disse.

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