O Spotify está anexando um “aviso de conteúdo” a todos os episódios de podcasts que apresentam discussões sobre a COVID-19

O Spotify está adicionando um “aviso de conteúdo” a qualquer episódio de podcast que discuta sobre a  COVID-19 na plataforma. O novo recurso vem depois que vários artistas de alto nível, incluindo os lendários cantores Joni Mitchell e Neil Young, tiveram seus catálogos de música removidos do site devido a preocupações com desinformação. Daniel Ek, CEO e cofundador da plataforma de streamings, explicou a decisão da empresa em um comunicado no sábado.

“Você teve muitas perguntas nos últimos dias sobre nossas políticas de plataforma e as linhas que traçamos entre o que é aceitável e o que não é. Temos regras em vigor há muitos anos, mas é certo que não fomos transparente em torno das políticas que orientam nosso conteúdo de forma mais ampla”, admitiu Ek. “Isso, por sua vez, levou a perguntas sobre sua aplicação a problemas sérios, incluindo a COVID-19”.

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Ek continua dizendo que o Spotify publicará suas “Regras” e tentará conscientizar os criadores sobre essas exigências, destacando-as em suas ferramentas de editor. Embora Joe Rogan não seja mencionado na declaração de Ek, grande parte da reação em relação à desinformação sobre a COVID-19 e vacinas decorre da cobertura da pandemia de coronavírus no popular podcast do comediante, The Joe Rogan Experience.

Falando em vacina o primeiro ministro da Austrália alertou recentemente Kanye West para completar sua vacinação contra o vírus. Kanye West terá que ser totalmente vacinado se quiser fazer shows na Austrália, disse o Primeiro Ministro Scott Morrison no sábado, depois que a mídia disse que o artista planejava uma turnê australiana em março.

“As regras são que você precisa estar totalmente vacinado”, disse Morrison em entrevista coletiva no sábado. “Eles se aplicam a todos, como as pessoas viram mais recentemente. Não importa quem você é, elas são as regras. Siga as regras – você pode vir. Você não segue as regras, você não pode.” As informações são do jornal britânico The Guardian.