Swizz Beatz diz que DMX ouvia pouco rap e revela personalidade do artista.

O rapper DMX morreu precocemente, em abril de 2021, e muitos rappers prestaram homenagem à sua influência até hoje. Em uma entrevista recente, o lendário produtor Swizz Beatz explicou o por quê dos álbuns de DMX tinham pouquíssimas participações.

Ao todo, DMX lançou oito álbuns de estúdio ao longo de sua carreira, entre 1998 e 2021. Porém, seus discos sempre apresentavam feats discretos, com obras contendo até três pessoas. De acordo com o produtor, apesar do amor que muitos tinham por seu trabalho, o rapper não era muito fã dos artistas da cena e, acima de tudo, era muito competitivo.

Foto: Getty Images

“A razão pela qual ele não gostou de tantos recursos é porque ele era apenas competitivo como artista”, explica Swizz. “Ele só queria pessoas em seu álbum de quem ele era um grande fã. E lembre-se, X não era fã de muitos artistas de rap. Ele era um fã de Earth, Wind & Fire, ele era um fã de música R&B”, acrescentou o produtor.

Poucos foram os rappers tiveram a chance de participar de um álbum DMX. Já os que gravaram eram frequentemente lendas de sua época, como The LOX, 50 Cent, Jay-Z, Styles P, Mase e o próprio Swizz Beatz. Seu álbum “Exodus”, lançado postumamente, apresentou alguns desses artistas e muitas outras lendas que prestaram homenagem à sua influência.

No início deste ano, seu projeto mais amado, “It’s Dark And Hell Is Hot”, comemorou seu 35º aniversário. O álbum foi um sucesso instantâneo que atingiu o número um na Billboard 200 e gerou o hit “Ruff Ryders’ Anthem”. Muitos fãs e outros rappers aproveitaram a oportunidade para elogiar o influente projeto em seu aniversário.

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