Isso não parece bom para Trump.
No início deste ano, A$AP Rocky passou um mês bem documentado em uma prisão sueca enfrentando acusações de agressão, um incidente que se tornou tão viral que chegou à Casa Branca. Trump ficou ao lado de Rocky, alegando que faria tudo o que pudesse para levar o rapper para casa. Agora, durante a investigação de impeachment de Trump, os eventos que ocorreram nos bastidores dessa decisão vieram à tona, de acordo com a Complex.
O funcionário da Embaixada dos Estados Unidos em Kiev, David Holmes, testemunhou o inquérito de impeachment contra Donald Trump e, enquanto se concentrava na comunicação de Trump com o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky sobre Joe Biden, ele também confirmou ouvir o presidente discutindo a situação de A$AP Rocky com Gordon D. Sondland, Embaixador americano na União Europeia.
O New York Times diz que Sondland disse que Rocky “deveria ter que se declarar culpado”, explicando ainda mais que Trump deveria “deixá-lo [Rocky] ser sentenciado, usar a carta do racismo, dar-lhe uma festa quando voltar para casa”. Ele também disse que a Suécia “deveria tê-lo libertado com sua palavra”. Sondland também aparentemente observou que Trump poderia “dizer aos Kardashians que tentou”, se ele falhasse.
A$AP Rocky retornará à Suécia para se apresentar em Estocolmo no dia 11 de dezembro.
Per Holmes's testimony, Sondland advised Trump to let the A$AP Rocky thing go for a bit but then "play the racism card":
"… Let him get sentenced, play the racism card, give him a ticker-tape when he comes home." pic.twitter.com/F0HfZOx72b
— Aaron Blake (@AaronBlake) November 16, 2019