Com apenas um dia desde a sua morte, já foi decidido que Pedrinho Matador será eternizado cinematograficamente.
Conforme noticiado pela Folha na manhã desta segunda-feira (6), o legado de Pedrinho Matador receberá, em breve, um documentário e uma série. Conhecido pela alcunha de maior assassino da história do Brasil, ele veio à óbito aos 68 anos de idade no último domingo em Mogi das Cruzes (São Paulo), quando foi atingido por disparos de arma de fogo. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, mas os suspeitos fugiram logo após o crime, registrado como homicídio qualificado.
Na década de 1980, Pedro Rodrigues Filho ganhou notoriedade ao ser condenado a quase 300 anos de prisão por, além ter cometido outros crimes como roubo, matar dezenas de pessoas. Em entrevista ao jornal Estadão de São Paulo na época, disse: “Não mexo com ninguém, levo minha vida. Mas, se atravessarem meu caminho, mato mesmo. Todos que matei quiseram me desafiar, me enfrentar. Quando dou meu primeiro golpe, não me controlo mais. Sou assim mesmo. Mato, mato e mato.”
“Não tenho nenhum arrependimento, mato e é tudo natural. Não temo nada. Nunca temi, desde que fugi de casa [aos 9 anos, quando nunca mais parou] e caí no mundo. O importante é estar preparado. Tenho uma força que me ajuda a matar, mas esse assunto é segredo. Eu procuro saber de tudo lá fora. E tenho família, tenho amigos, muitos, muitos, é tudo crente, eles vão me ensinar tudo de novo”, comentou também.
Em maio de 2022, o rapper Young Mascka foi criticado por entrevistar o serial killer no Cometa Podcast na estreia do programa, que havia fechado uma parceria com o Flow Podcast e estava usando os estúdios da empresa. Naquele momento, Pedrinho Matador revelou que já tinha matado cerca de 100 pessoas e, inclusive, seu pai, tendo mastigado o coração dele como vingança.