Will Smith estrelou filme que narra história de escravo que fugiu na época da escravidão.
Desde que surgiu na série “Um Maluco no Pedaço”, na década de 1990, o rapper e ator Will Smith lutou para se tornar uma estrela de Hollywood. Alguns anos mais tarde, ele ascenderia ao primeiro escalão da indústria com papéis em “Independence Day” e “Homens de Preto”. Agora, astro do cinema tentou retomar sua carreira com “Emancipation – Uma História de Liberdade”.
No novo episódio do podcast “Hart to Heart”, Will Smith compartilhou com Kevin Hart um novo ponto de vista sobre sua atuação no filme de drama “Emancipation”. Durante a conversa, Smith expressou que, em sua opinião, ele “foi longe demais” como ator ao interpretar o papel de um escravo no filme. Segundo ele, seu personagem na obra foi um dos maiores desafios que já teve como ator.
“Emancipation”, que se tornou o primeiro lançamento de Will Smith após o polêmico tapa no Oscar 2022 em Chris Rock, tem como enfoque a história verídica de Peter, um escravo fugitivo cuja fotografia se tornou um poderoso símbolo na luta pela abolição da escravidão, mostrando as cicatrizes das inúmeras chicotadas em suas costas.
“Fui longe demais em ‘Emancipation’”, disse Will Smith. “Só de falar nisso, começo a chorar. Eu queria sentir a degradação da escravidão e fui longe demais. Aquele nível de brutalidade humana… Eu estava com correntes de verdade no pescoço e estávamos trabalhando. Eu queria o peso real deles. Eu queria correntes de verdade. Eles colocaram no meu pescoço e estavam ajustando o tamanho.”
Will Smith disse que “ficar cara a cara com esse nível de atrocidade” o deixou abalado, mas ele não se arrepende. “Eu faria de novo”, disse ele. “Foi uma das melhores experiências que já tive como ator. Minha fé ficou sólida depois de trabalhar naquele filme”, relatou o astro.
Na mesma entrevista, Will Smith contou um caso curioso, onde quase não atuou no filme “Homens de Preto”. Na entrevista, Will Smith explica que ele havia trabalhado em “Independence Day” no ano anterior. Logo, ele “não queria fazer dois filmes de alienígenas seguidos”. Foi então que o diretor viajou até Nova Iorque de helicóptero para uma reunião com o ator.