Xamã está em experiente e interessante viagem com tribos indígenas.
Nos últimos dias, Xamã vem vivendo grandes momentos na aldeia do povo indígena Paiter Surui, que está localizado nos estados de Rondônia e Mato Grosso, na Terra Sete de Setembro e Rondolândia, respectivamente. O nome significa “gente de verdade, nós mesmos“, segundo o Instituto Socioambiental (ISA). A linguagem paiter-suruí é pertencente à família linguística mondé e ao grupo linguístico tupi.
Geizon Carlos da Cruz Fernandes entrou de férias e decidiu inicialmente ir para Paris, capital da França. De volta ao Brasil mas ainda em período de descanso, o artista de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, chegou à aldeia de Lapetanha, em Cacoal (RO), na última segunda-feira (6), onde visitou o Txepo Suruí, músico indígena rondoniense que também participa do videoclipe da faixa Inefável.
O artista tem feito parte dos costumes do grupo, que tem o modo de sobrevivência a partir da caça, pesca, coleta de produtos da floresta e agricultura. As divisões da rotina são feitas com os homens sendo os responsáveis pela caça e pela preparação do terreno para as lavouras e as mulheres cuidando das crianças, cozinhando e fazendo cerâmicas e cestarias. Duas das únicas exceções são o plantio e a pesca, que são praticados por ambos os sexos.
Diversas tradições do Paiter Surui têm sido abstidas ou alteradas devido às pressões que vêm sofrendo por uma grande parte dos não-indígenas; tanto no que diz respeito à cultura material, quanto aos aspectos cosmológicos. Em 1969, veio o primeiro contato do grupo com o homem branco, trazendo como consequência doenças, o alcoolismo e outros adoecimentos que reduziram a população da tribo de quase 5.000 para pouco mais de 250 pessoas. Atualmente, o número é de aproximadamente 1.170 integrantes.
Confira o post com as vivências do artista:
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