Jovem rapper e produtor da Cidade Tiradentes, lança seu trabalho pela Bentley Records, disponivel em todas as plataformas digitais pelo mundo.

Para começar bem 2019, temos novidades no Rap Nacional diretamente de onde se originou a cultura Hip Hop, a lendária cidade de Nova York. O centro do “American Dream” nos entrega a ilustre chegada do rapper e produtor, Tutmés. Jovem de apenas 20 anos, Fabrício Santana entra na cena pesado com um contrato com a gravadora Bentley Records de Nova York.

Tutmés, nascido na Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo, chega com seu álbum de estreia pelo selo, nomeado Renascimento. O rapper trouxe seu material de fora para dentro do Rap Nacional através da Bentley Records, gravadora pertencente ao CEO, produtor e artista de R&B, Luca Dayz. Com um trabalho baseado em ritmos diversificados, a produção do álbum é inteira do próprio Tutmés

Com um trabalho em versão ‘Deluxe’ de 23 faixas, os rappers  Ene7ete e Domwis são as únicas participações presentes no álbum, artistas do selo “Kingmés Records”. Algumas faixas chamam a atenção e são destaques do projeto. “Gangsta Life” uma faixa em inglês e português com colaboração de Domwis, “Alma Perdida”, um trabalho diversificado feito por Tutmés com um vocal de rock deixando a rima para seu artista Ene7ete, sampleando a música “All Along the Watchtower” de Billy Valentine.

Vale destacar também a poética faixa “Quantas Vezes”, uma dedicatória magnífica feita por Tutmés a seu povo, em especial para as guerreiras negras periféricas. E por fim, a faixa título do álbum, “Renascimento”, onde Tutmés conta uma história de sobrevivência periférica; criminalidade; injustiça; sobre o reflexo que a má gestão pública causa as periferias; e esperança.

Tutmés nos surpreende com a faixa “Louco” contando com participação de Domwis, onde em uma poesia cantada, ele samplea a faixa lendária “Krazy” do álbum “The Don Killuminati: The 7 Day Theory”, obra de Tupac Shakur, e em seguida, ele sela a sua obra com a faixa nomeada “Makaveli”.

Tutmés chega no jogo focado e ambicioso. Em suas músicas, o artista trata de assuntos cotidianos periféricos sem jamais deixar a originalidade do Gangsta Rap, abordando assuntos como a violência policial, a vida nas periferias da capital, política, criminalidade e sonhos. Pelo que temos a primeira vista, Tutmés é o tipo de artista que surge quando menos esperamos e se torna uma lenda. O mesmo tem como o primeiro trabalho seu EP Nullus Liber Vivi que está também disponível em todas as plataformas digitais com distribuição mundial independente.

Escute abaixo.