Mano Brown afirmou que o alcance dos novos nomes da cena do Rap é inegável.
Mano Brown foi o responsável por estrear a segunda temporada do podcast 10 & Faixa, do ex-jogador e atualmente comentarista Diego Ribas, conversando sobre assuntos como futebol, racismo, música, racismo e a vida periférica.
Em um dos momentos repercutidos do episódio, o rapper paulista expressa sua opinião sobre a atual geração do cenário do rap nacional e aborda o termo “vida rasa”, criado pela influenciadora digital e ex-namorada de Orochi, Lara Jucá, para definir o estilo de vida do artista carioca.
“Todo mundo fala: ‘o que você acha da nova geração? Os caras são vida rasa mesmo?’. Falo: ‘não sei, mano’. Acredito que muito é estético. Do mesmo jeito que o rock and roll vem de uma estética, o rap vem de uma”, diz ele.
Brown, na sequência, comenta a respeito do poder financeiro em torno da cultura. “É um negócio para só ser negócio, e é um negócio milionário. Você não vai pedir para os moleques deixarem esse negócio na rua para os outros tomarem de conta”, reflete.
“O rap, infelizmente, para os puristas e que, sei lá, acham que tem que se negar isso, esse poder conquistado – foi uma conquista dos moleques também… Como é que você vai deixar de reconhecer o alcance que esses caras chegaram?”, questiona.
Em seguida, o membro do icônico grupo Racionais MC’s afirma que os assuntos abordados nas músicas retratam a fase em que se vive. “Que cegueira é essa, sabe? Então, a profundidade da mensagem é conforme a época que o mundo está vivendo, que o Brasil tá vivendo”, completa.
🚨Mano Brown fala sobre nova geração e mercado atual do Rap no Brasil, e cita bordão “Vida Rasa” de Orochi pic.twitter.com/C36dkWjY2K
— RAP MAIS (@RapMais) April 24, 2024