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Justiça do Rio de Janeiro permite que paciente plante cannabis para usar em seu tratamento

Homegrown indoor pot plants and leaves

Processo corre em segredo na 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu salvo-conduto para uma paciente, de 53 anos, com quadros de insônia, depressão, ansiedade e gastrite, plantar e importar sementes de maconha (cannabis) para tratamento médico. A decisão da 1ª Vara Federal Criminal, a última segunda-feira (12), proíbe que autoridades policiais prendam ou apreendam os insumos e utensílios utilizados na produção e no consumo dos remédios pela mulher.

A autora possui forte quadro de insônia devido a fatores emocionais, ansiedade, transtorno depressivo e gastrite. Os sintomas eram tratados com medicação convencional, mas eles causavam diversos efeitos colaterais, como tremores, enjoo, dor de cabeça, perda de libido, dependência, piora no déficit cognitivo e no comportamento social.

O tratamento ainda não está regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A paciente obteve autorização da autarquia para importação do óleo CBD, mas o custo do remédio é bastante elevado.

De acordo com a sentença, a paciente tratava seus sintomas com remédios como Dormonid, Zolpidan e Neozine. No entanto, os efeitos colaterais, como tremores, enjoo, agitação e piora cognitiva, a fizeram buscar alternativas. Em 2014, ela começou o tratamento com extrato CBD e THC.

A medida também permite que a paciente importe até 20 sementes de cannabis ao ano e cultive 10 pés da planta em casa. O processo corre em segredo de Justiça.