A briga judicial contra Travis Scott, Live Nation e mais continua

Os advogados que representam as supostas vitimas em uma ação judicial sobre o festival de música Astroworld de Travis Scott – onde 10 pessoas foram mortas durante uma multidão em um show de Travis Scott em novembro – afirmaram em um processo judicial que quase 5.000 pessoas ficaram feridas no evento, incluindo 700 que exigiram “extenso” tratamento médico, informou a Rolling Stone nesta terça-feira.

Os advogados Jason Atkin, Richard Mithoff e Sean Roberts relataram 732 reclamações de feridos que exigiram tratamento médico extensivo, 1.649 que exigiram tratamento menos extenso e 2.540 reclamações de lesões cuja gravidade ainda está sendo determinada. Não ficou claro como os advogados categorizaram os clientes entre lesões “extensas” e “menos extensas”.

HOUSTON, TEXAS – NOVEMBER 05: Travis Scott performs during 2021 Astroworld Festival at NRG Park on November 05, 2021 in Houston, Texas. (Photo by Erika Goldring/WireImage)

Anteriormente, acreditava-se que cerca de 300 pessoas ficaram feridas no evento, além das 10 pessoas que morreram por asfixia por compressão.

Centenas de ações judiciais foram movidas contra Scott, a promotora Live Nation e outros organizadores do festival após o incidente de novembro, e foram finalmente combinadas em um único processo que ainda está em seus estágios iniciais.

Uma ordem de silêncio foi emitida em fevereiro em torno do caso. Scott ficou em silêncio por meses após os incidentes, antes de lançar uma iniciativa comunitária chamada HEAL em março e parecer começar seu retorno à indústria da música.

Scott se apresentou em seu primeiro show público desde a tragédia no último fim de semana e foi anunciado como atração principal de vários festivais de música neste ano, incluindo o Primavera Sound em São Paulo. O rapper também deve se apresentar no domingo no Billboard Music Awards.

Acusações criminais não foram arquivadas em relação ao incidente. No mês passado, a Força-Tarefa de Segurança de Concertos do Texas divulgou um relatório afirmando que a falta de treinamento em segurança e a má comunicação entre a equipe e as autoridades poderiam ter contribuído para a tragédia.