Estados Unidos irá doar vacinas contra a COVID-19 ao Brasil

Escrito por Fellipe Santos 03/06/2021 às 14:17

Foto: Divulgação
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Os Estados Unidos anunciaram que vão doar até 80 milhões de doses do imunizante contra a COVID-19, a primeira remessa conta com 25 milhões e o Brasil é um dos países na lista a receber.

O governo americano anunciou nesta quinta-feira os detalhes do seu plano para compartilhar ao menos 80 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19. A primeira remessa irá contar com 25 milhões e o Brasil está na lista. Brasil será beneficiado por meio de doses recebidas através do consórcio internacional Covax Facility, aliança internacional coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra o novo coronavírus e garantir o acesso igualitário aos imunizantes.

Cerca de 75% dessas vacinas doadas pelo governo americano serão compartilhadas com o consórcio Covax e 25% serão compartilhadas diretamente com países necessitados, explicou a Casa Branca. “Pelo menos 75% dessas doses – quase 19 milhões – serão compartilhadas por meio da Covax, incluindo aproximadamente 6 milhões de doses para a América Latina e o Caribe, aproximadamente 7 milhões para o Sul e Sudeste Asiático e aproximadamente 5 milhões para a África, trabalhando em coordenação com a União Africana e os Centros Africanos para o Controle e Prevenção de Doenças”, detalha o comunicado. O total de doses de vacinas que serão destinadas ao Brasil ainda não está claro – os EUA não informaram, separadamente, quantas unidades serão destinadas por país.

Segundo o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que, em “última instância”, os EUA terão a autoridade para decidir quais países receberão as primeiras 25 milhões de doses das vacinas. Sullivan acrescentou que os EUA estão trabalhando com base em uma lista de países do programa e fizeram seleções “em coordenação com o consórcio, de modo que manter a palavra final em termos de para onde vão.”

“Mas, no final das contas, os Estados Unidos terão autoridade para dizer que essas doses estão indo para cá e não para lá. Mas isso será feito em estreita consulta e parceria com a Covax”, disse o conselheiro. Sullivan acrescentou que isso será feito de acordo com a logística e entrega da Covax para “garantir que essas doses realmente se traduzam imunizantes aplicados no braço das pessoas”.  Quem trouxe a informação foi a jornalista Kaitlan Collins, da CNN.

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