Caetano Veloso lança música citando Djonga, Cabelinho, DJ Gabriel do Borel, Baco e Tz da Coronel

Escrito por André Bernardo 25/10/2021 às 14:08

Capa Djonga Caetano Cabelinho e Tz da Coronel Foto: Divulgação
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Caetano Veloso mostrou que está ligado na cena atual

Caetano Veloso lançou na noite de quinta (21) seu mais novo álbum, “Meu coco”. Nesta sexta (22), foi a vez do visualizer da música “Sem samba não dá”, em que aparece dançando ao lado de Pretinho da Serrinha, que toca nessa e em mais duas faixas do álbum. O trabalho logo repercutiu nas redes, e ganhou posts emocionados de artistas citados por ele.

Para acompanhar o lançamento do álbum, Caetano disponibilizou um clipe oficial para essa faixa, onde cita nomes como Djonga, MC Cabelinho, DJ Gabriel do Borel, Baco Exu do Blue e Tz da Coronel e mais. Ao falar sobre seu novo disco, o artista considerado por muitos como o mais influente da história da música brasileira não mediu palavras para explicar tudo que o influenciou.

“Muitas vezes sinto que já fiz canções demais. Falta de rigor?, negligência crítica? Deve ser. Mas acontece que desde a infância amo as canções populares inclusive por sua fácil proliferação. Quem gosta de canções gosta de quantidade. Do rádio da meninice, passando pela TV Record e a MTV dos começos, até o TVZ no canal Multishow de agora, encanta-me a multiplicidade de pequenas peças musicais cantadas, mesmo se elas surgem a um tempo redundantes e caóticas”, disse o cantor que continuou.

“Há nove anos que eu não lanço álbum com canções inéditas. No final de 2019, tive um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas. Tudo partiu de uma batida no violão que me pareceu esboçar algo que (se eu realizasse como sonhava) soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo. ‘Meu Coco’, a canção, nasceu disso e, trazendo sobre o esboço rítmico uma melodia em que se história a escolha de nomes para mulheres brasileiras, cortava uma batida de samba em células simplificadas e duras”, explicou Caetano.

“Minha esperança era achar os timbres certos para fazer desse riff sonhado uma novidade concreta. E eu tinha a certeza de que a batida, seu som e sua função só se formatariam definitivamente se dançarinos do Balé Folclórico da Bahia criassem gestos sobre o que estava esboçado no violão. Com isso eu descobriria o timbre e o resto. Mas chegou 2020, o coronavírus ganhou nome de Covid-19 e eu fiquei preso no Rio, adiando a ida à Bahia para falar com os dançarinos. Esperaria alguns meses?”, concluiu.

Confira o visualizer abaixo:

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