Miguel se posicionou contra a Palace.
A marca britânica Palace enfrenta acusações de apropriação cultural após revelar uma coleção inspirada na Seleção Brasileira que, para a frustração de muitos, não será comercializada no Brasil.
Miguel, fundador da marca brasileira Survival Energy, criticou a coleção nas redes sociais, compartilhando uma foto em frente a lambe-lambes que destacam o logo da Palace rasgado, enquanto outro aparece uma fusão do logo de sua marca com o símbolo da CBF e a frase provocativa: “Quanto mais eles tentam ser como nós, mais distante eles ficam.”
Miguel não foi o único a expressar insatisfação. Clint, dono da também britânica Corteiz, publicou sua opinião no X (antigo Twitter), chamando a Palace de “gringo safado [emoji de nojo]”, alimentando o debate sobre a exploração da cultura brasileira por marcas estrangeiras. No entanto, Clint também foi alvo de críticas, pois ele próprio já havia lançado peças inspiradas no Brasil, sem, no entanto, disponibilizá-las no país.
“tu veio pro brasil, roubou nosso estética, comercializou um produto que é nosso e ainda teve a cara de pau de nem vender a parada pra gente daqui” dizia um comentário.
Pedro Andrade, dono da PIET, foi outro nome que apareceu respondeu Clint. “Você é gringo. Você pensa que é quem? O pedro alvares cabral do sec21? Você é um colonizador patético que acha que pelo fato de ter jogado camiseta de graça nas ruas do brasil vc pode usar nossa imagem…não é assim que funciona não malandro, vc não tem essa moral aqui não”, disse.
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