O funk é um dos ritmos mais populares no Brasil mas nem sempre foi assim.
Quem vê o funk dominado as paradas hoje com grandes artistas como Anitta, Ludmilla e mais pode não imaginar a jornada que foi para este gênero musical dominar o Brasil e o mundo. Atualmente, o ritmo é o preferido dos jovens brasileiros, mas nem sempre foi assim. O funk nem sempre foi o que conhecemos hoje. Pelo contrário. Ele se originou do soul, do jazz, do rock e do rhythm and blues (R&B), lá em Nova Orleans, nos EUA, na década de 60. Foi muito vai e vem pra chegarmos até a batida clássica que dançamos atualmente.
São 32 anos de história no Brasil. Por isso, não tem como negar: o funk é muito importante por aqui. Pensando nisso, o time da Betway, site de roleta online, decidiu analisar a evolução desse ritmo musical e montou um ótimo artigo contando com uma entrevista com DJ Marlboro para explicar como o gênero nasceu, quais as referências, os grandes nomes e os marcos que o Funk já atingiu.
Além da conversa esclarecedora com Marlboro, que você pode conferir na integra aqui, o texto traz vários infográficos divertidos para contar a rica história do Funk carioca. No artigo, o jornalista Silvio Essinger, afirma que o momento de virada para a popularização do funk no Brasil foi quando, em 1994, a apresentadora Xuxa convoca Marlboro para ser DJ oficial do seu programa e propaga o funk em rede nacional.
“Marlboro conseguiu exposição para os seus artistas no programa da Xuxa. Em 96, Claudinho & Buchecha estariam fazendo essa transição de forma mais eficiente com um CD de estreia que podia ser ouvido sem estranhezas pelo público de Lulu Santos”, diz Silvio Essinger.
Hoje, segundo o Datafolha e a consultoria JLeiva Cultura & Esporte, o funk é o preferido da juventude. Na faixa etária de 12 a 15 anos, o gênero é apontado como favorito por incríveis 55% dos entrevistados. Além disso, o ritmo musical é o segundo mais ouvido em 23 estados brasileiros e vem ganhando cada vez mais força também em outros países.
Em outro trecho do texto, Essinger afirma: “O funk já contava com uma boa parcela de ódio muito antes de se falar em ‘haters’. Já nos anos 90, era incluído num pacote de música brasileira desprezível, inculta, junto com os também populares axé music e pagode romântico. Desde então, passaram por um processo de reavaliação. E nos anos 2000 ressurgiram, diante do senso comum, como expressões legítimas de uma cultura brasileira. Hoje, o funk tem mais de 30 anos de história, está arraigado no imaginário do brasileiro, formou público fiel e gerações de artistas”, explica o jornalista e autor do livro “Batidão: Uma História Do Funk”, essencial para o entendimento do movimento.