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De Wu tang e Facção Central à XXXtentacion e Raffa Moreira: Pra onde vai o Rap em 2018?

O ano de 2017 foi movimentado, a indústria fonográfica foi a loucura e novos artistas surgiram a todo instante, dizem que o ano só começa após o carnaval mas para o RAP as coisas continuam muito movimentadas, Culture II dos Migos, Calzone Tapes da Recayd MOB, SV e Drake já começaram a esquentar o ano e provar que os 365 dias de 2018 aumentarão o HYPE do ano passado! Mas nem tudo são flores e novos conflitos surgem, os clássicos e lendas do rap são constantemente comparados a novas tendências, artistas mudam conceito e a tensão cresce, 2018 será de likes ou deslikes?

Para muitos o ano passado foi uma continuação das faíscas de 2016, ano que a cena nacional expandiu e a internacional parecia se esquentar para o próximo ano, para outros foi de conflito em todo cenário, disputas entre rappers na cena nacional, por dinheiro ou letra, na cena internacional tivemos muitas novidades, de gênero, parcerias e noticias tristes também. Logo, vem a tona as discussões, por letra, quando sucessos do momento são apenas repetições de marcas, palavrões e drogas, por  bancas ou grupos, voltam a tona a necessidade de essência, valorização da  dança e periferia, muitos apontam a relação de brancos e negros e como ela afetou a música, ou seja, a comparação dos tempos antigos fica evidente. Seria tudo mais fácil quando todo mundo curtia o som do Racionais sem treta? Seria mais fácil se se comparassem menos ao Tupac?

O rap em 2017 foi causador de tendências, seja na musica, na arte ou nas roupas, tudo envolveu o rap de alguma forma, artistas do pop fizeram mais feats, produtores começaram a ficar mais reconhecidos e mulheres se destacaram, num ano onde Froid e Raffa Moreira pegaram mais holofotes, XXXtentacion foi de mosh e Ski mask para sadboys e emo rap, as expectativas para 2018 cresceram o tempo todo, porém não acredito que devemos pensar assim, o que aconteceu no ano passado, a saudade dos velhos tempos misturada com um tsunami de coisas novas cria exatamente um ano de inesperados, pra quem acredita que as coisas são “modinha” e serão cada vez mais parecidas, é um talvez, assim como quem espera novidades pode também se decepcionar. As letras mais intimas e depressivas continuam altas, o trap ganha cada vez mais nome, as marcas lucram a cada verso, pessoas conhecem pessoas e a indústria continua se transformando.

Então o que fazer? Deveria pegar meu boné de Compton e minha camiseta do notorious e jogar no lixo? Deveria ouvir apenas Luiz Lins e 1Kilo? Post Malone ou Coruja BC1? O correto aqui, é acompanhar! O proposito de tudo é acreditar no ano do Grammy e do grande reconhecimento, um ano de surpresas, resultado de tudo que temos vistos, o segredo é não ser o critico que morre pelo que escuta nem mesmo o que escuta tudo que parece fazer sucesso mas curtir o momento, as batidas do seu fone de ouvido, aproveitar os novos produtos, memes e remixes, curtir o artista que achar mais agradável e então manter o Rap vivo, no passado, presente e no futuro.