Depois da repentina despedida a XXX, ficam as dúvidas, polêmicas e obras do artista.
Nesta semana fomos pegos de surpresa com a morte de XXXTENTACION, o jovem foi baleado no pescoço antes mesmo de completar 21 anos e deixou sua marca no rap desde sua ascensão em 2016. Desde o inicio o nome já
carregava diversas referencias, seja nas musicas ou até os caso de agredir suas parceiras, em seguida vimos a parceria com Ski Mask decolar, os bate-cabeça e então as sad vibes. De pular e bater em todo mundo pra um violão e roupas de marca própria e doações. Ele fez muito e temos muito pra tirar disso.
XXX representa pro rap algo que não se vê em todos os artistas: versatilidade. O garoto apesar de novo teve a coragem de seguir o que sentia que ia dar certo, independente de ter ou não talento pra isso ou um nome para ficar trocando de gênero musical. Produções como Look at Me foram destaque, com letras abusivas cheias de palavrão, o garoto criava sobre assassinatos e usava um flow peculiar, rápido e as vezes meio soletrado, porém, pingando sangue. Então a saída da prisão muda seu jeito de ver o mundo…
X decide falar da depressão, da vivencia dos sentimentos negativos e quase como se a carga da violência pesasse agora. Suas letras retratam um vazio e uma solidão profunda e o publico jovem se joga nas sad vibes. As tretas com rappers aparecem, por outro lado vem o carinho com fãs, do outro os julgamentos que brincam com a carreira. Nem Ski Mask se salva das confusões. O álbum “?” comprovou a mistura, nele temos Floor 555 com
graves brutos e violência, temos SAD! Com a prova da resposta das bad vibes e ainda, o latino, o violão e referencias à problemas psicológicos.
Não é para o agrado de todos mas tem pra quase todos os gostos, de longe uma das lições a se tirar do famoso que se jogava insanamente na plateia. Sua personalidade não é digna de nenhuma idolatria mas sua arte realmente passa por diferentes campos com sucesso e então deve motivar os ouvintes a varias, trocar de gênero sem se preocupas, enquanto artistas devem aprender que talento é pra ser usado e explorado, onde acreditar possível.
