O advogado de Dre revela que a Disney estava interessada em fechar um acordo de US$ 4 milhões com o lendário produtor.
A Death Row Records não teria sido um instituto cultural se não fosse por Dr. Dre. O álbum de estreia do lendário produtor, The Chronic, mudou o som da Costa Oeste e do hip-hop para sempre antes de discos como Doggystyle de Snoop Dogg consolidarem ainda mais seu toque de Midas no jogo do rap. No entanto, nessa época, a Disney também tinha algum interesse em pegar Dre para sua gravadora.
Peter Paterno, advogado de Dre, sentou-se recentemente com Samson Shulman no podcast Connection is Magic, onde detalhou a tentativa da Disney de contratar o produtor do Compton para sua gravadora. Ele revelou que o sucesso de The Chronic, que garantiu o primeiro lugar na Billboard’s Top R&B/Hip Hop Albums e produziu dois hits no top 10 no Hot 100, despertou o interesse de Michael Eisner, ex -CEO da Disney.
Na época, Paterno atuou como presidente da Hollywood Records da Disney e Eisner perguntou sobre seu relacionamento com Dre.
“Tínhamos essas reuniões musicais toda semana com Michael Eisner na Disney, e Michael Eisner viu o disco em primeiro lugar e disse: ‘Você conhece esse cara, certo?'”, lembrou Paterno. Depois de confirmar que conhecia Dre, ele explicou que talvez não fosse do interesse da Disney fechar um acordo com ele.
“Ele disse: ‘Por que não temos esse disco na gravadora?’ Eu disse, ‘Bem, Michael, deixe-me ler algumas das letras… Filha da p*ta, filha da p*ta. E você sabe o que é isso na capa? Isso é uma folha de maconha.’ A oferta foi de US$ 4 milhões. Ele disse: ‘Não podemos fazer isso!’ Eu digo, ‘É por isso que ele não está na gravadora’”.
Paterno disse que já trabalhou ao lado de Dre quando o procurou para produzir uma música para o grupo da Disney, The Party, para o álbum de 1992, Free.
