Emicida lança podcast sobre a história do samba em parceria com a Globo

Escrito por Rodrigo Costa 14/03/2024 às 08:44

Foto: Divulgação

Podcast “Samba Contados”, de Emicida, se aprofunda na história do gênero musical e exalta seus precursores.

Altamente consolidado e aclamado no cenário do rap nacional, Emicida, que já chegou a afirmar que o “o samba é o Brasil que deu certo”, possui também uma grande paixão pelo gênero musical e estreou como apresentador num podcast em parceria com a Globo e o hub de entretenimento Laboratório Fantasma.

“O Brasil real é o Brasil onde o samba nasceu e tudo o que aprendemos a amar nesse país está ligado ao samba. É o que nos difere e nos potencializa, um exercício de possibilidade e de esperança nas frestas de uma sociedade ultra desigual”, conta ele.

Disponível de forma gratuita na Globoplay e nas plataformas de streaming musical, o “Sambas Contados” terá dez episódios publicados diariamente ao longo de duas semanas, de segunda a sexta-feira, percorrendo a história do movimento pouco explorada.

Foto: Julio Benedito

“Busquei por personagens dos primórdios, uma espécie de volta no tempo para explicar a raiz do samba. Teremos um registro honesto de perspectivas bastante específicas a respeito dos homenageados. […] As pessoas podem esperar uma viagem deliciosa por histórias que, de alguma forma, são as histórias de todos nós”, promete Emicida.

O rapper relatou que o principal critério de escolha para o desenvolvimento da temática dos espisódios e personagens foi a homeagem aos legados, passando pela trajetória de ícones como Adoniran Barbosa, Leci Brandão e Dona Ivone Lara.

“Imagino que as pessoas vão gostar de saber mais sobre a religiosidade de Johnny Alf, a relevância de Dona Ivone na luta manicomial, como Adoniran e Eisner foram próximos em suas histórias ou porque os quintais sempre retornam poderosos na cultura popular brasileira, que é também nosso episódio dedicado à Tia Ciata e ao Fundo de Quintal”, acrescenta o rapper.

Trazendo um formato próximo ao que fez em “AmarElo“, o artista paulista busca reverenciar os precursores do samba através de menções e conexões com o gênero desde o show em que interpretou o repertório de Clementina de Jesus, passando por sua parceria e amizade com Wilson das Neves, até o seu álbum mais recente, no qual usa o termo “neosamba” para definir a proposta de sua sonoridade.

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