Outra testemunha aponta que policias voltaram a infringir leis durante o processo.

A ex-namorada do rapper YNW Melly, Mariah Hamilton, revelo, em uma participação no podcast Sidebar do canal Law&Crime, nesta segunda-feira (18), que a polícia a ameaçou com prisão se ela não fornecesse informações sobre o caso de duplo homicídio que o artista é acusado. Ela explicou que atualmente está enfrentando um mandado de prisão contra ela e tem lutado para retirá-lo com a ajuda de seu advogado e a promotora Kristine Bradley.

Mariah Hamilton enfatizou que não está fugindo por motivos financeiros, mas sim porque não quer ser presa por algo que não fez ou não teve envolvimento. Segundo relatos, os promotores acreditam que ela conversou com YNW Melly na noite do tiroteio e podem ter informações sobre os eventos daquela noite.

Mariah Hamilton explicou como a polícia a assediou, já que era namorada de Melly na época e eles acreditavam que ela sabia mais do que estava revelando. Ela afirmou que foi ameaçada quando a situação surgiu pela primeira vez, quando tinha apenas 17 anos, prestes a completar 18 anos, e os policiais vieram até sua casa dizendo que a prenderiam como cúmplice após o fato. Sua mãe estava perplexa diante dessa situação.

A revelação de Hamilton lança luz sobre as pressões e desafios que ela enfrentou em relação ao caso de duplo homicídio envolvendo YNW Melly, destacando as complexidades legais e emocionais que cercam sua situação.

O julgamento do assassinato de YNW Melly revelou algumas bombas impressionantes e uma delas envolveu o detetive principal, Joseph T. Moretti, que admitiu ter intimidado testemunhas supostamente envolvidas no assassinato de YNW Juvy e YNW Sakchaser. Em julho, o policial confirmou que ameaçou o empresário de YNW Melly, Jameson “100K Track” François, por deportação e prisão após o tiroteio.

O detetive principal no caso de duplo homicídio de YNW Melly, agora, é objeto de uma moção da equipe jurídica do rapper. De acordo com o suporte jurídico do cantor, Joseph T. Moretti é investigado por força excessiva durante as investigações.