A Forbes estima que Kanye West realmente vale US$ 1,8 bilhão, não US$ 6,6 bilhões, conforme relatado por várias publicações.

Kanye West foi recentemente relatado como o homem negro mais rico da história americana, o que é uma realização notável para alguém que tinha US$ 53 milhões em dívidas pessoais apenas meia década atrás. Relatórios de publicações respeitadas, incluindo a Bloomberg, afirmam que o magnata da música valia cerca de US$ 6,6 bilhões esta semana, com seu império Yeezy compreendendo mais da metade de sua fortuna.

Enquanto o mundo continua a reagir aos relatórios, a Forbes está colocando água no champanhe de Kanye (de novo) publicando um relatório que contesta seus ganhos, estourando sua bolha e relatando que ele provavelmente vale apenas cerca de US$ 1,8 bilhão.

“A abordagem extremamente otimista de West para seu patrimônio líquido reflete a abordagem usada por Donald Trump, que insiste que o valor de seu nome seja incluído em qualquer estimativa de patrimônio líquido”, afirma Madeline Berg, redatora da equipe da Forbes. “Trump, que avaliamos em US$ 2,5 bilhões, diz que sua marca tem um valor intrínseco, independentemente da receita real. West e sua equipe estão apresentando um argumento semelhante para as empresas ligadas ao nome Yeezy.”

Se você não entende o que isso significa, basicamente, a Forbes está dizendo que a estimativa de Kanye é imprecisa porque inclui ativos futuros. Na avaliação da própria Forbes, a parceria colaborativa Yeezy x GAP, que a Bloomberg informou valer quase um bilhão de dólares, está avaliada em US$ 0 porque nenhum produto foi disponibilizado no mercado ainda.

O relatório também contesta a manchete de que Kanye West é oficialmente o homem negro mais rico da história americana, concedendo essa honra a Robert F. Smith, da Vista Equity, que a Forbes estima em US$ 6 bilhões de fortuna.

Os números apresentados pela Forbes ainda marcam um tremendo aumento no patrimônio líquido de Kanye, considerando a publicação anteriormente contestada que West nem valia um bilhão. O artista já havia criticado a Forbes, a chamando de sua “supremacia branca favorita”. “Eles são gangsters, irmão. Eles não vivem em 2020. Eles agem como se estivéssemos em 1800”, disse ele durante uma entrevista com Nick Cannon no ano passado.