Hot e Oreia liberam álbum “Crianças Selvagens” com participações de Black Alien, Caetano Veloso e Nelson Ned

Escrito por Felipe 10/09/2020 às 12:50

Foto: Divulgação
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Disco conta com direção de Daniel Ganjaman e é apresentado por Djonga.

A dupla Hot e Oreia liberou nesta quarta-feira o aguardado álbum “Crianças Selvagens”. O projeto, consolida a dupla em seu lugar no hip hop nacional. Nas dez faixas, produzidas por Rafael Fantini e beats do Tropikilaz, Vhoor, Coyote e Deekapz há participações de Black Alien e Naty Rodrigues e samples com a voz de Caetano Veloso e Nelson Ned.

“Nosso segundo álbum vem talvez para completar a frase que o Rap de Massagem disse ano passado. É um álbum que sintetiza como a gente se sente na cidade, e o que queremos ser dentro dela”, afirma Hot. “A criança selvagem é uma busca por um ser que talvez a gente nunca consiga ser de fato, mas que nos vemos obrigados a tentar ser: alegres, coletivos e de olhos atentos às mudanças da civilização dura, triste e egocêntrica do nosso tempo”, acredita o cantor e compositor.

“É um disco que fala de uma mudança íntima que vem acontecendo com a gente nas nossas relações, e dessa abertura pra mudar-se, estar aberto, assim como os olhos de uma criança, prontos pra aprender e desaprender o que já não faz sentido”, complementa Oreia.

O texto de apresentação do álbum foi escrito pelo rapper e amigo de Hot e Oreia, o  Djonga. “Muito louco! Eu tomei umas e fui ouvir o disco. Notei que musicalmente os caras transcenderam. A musicalidade realmente ultrapassou o limite do ápice que tinham chegado. Existe algo nas ideias que une o álbum inteiro. Estou vendo vocês colocando para pista aquelas ideias que já pensavam há um tempão. Além disso Hot tem um flow muito cabuloso. O mais original que rola no Brasil. Uma parada que não dá para explicar muito bem. E esse lance das colagens e intervenções são muito importantes e deu uma característica muito foda para o disco, como nos samples do Caetano Veloso e do Nelson Ned. O Oreia trouxe uma maturidade nas letras que transcende muito o que ele tinha criado como personagem dele mesmo. Acho que é um álbum que em todos os sentidos possíveis está muito mais profissional e muito mais sinistro do que o primeiro de vocês. Traz uma espécie de complexidade muito gostosa. Os caras estão de parabéns.”

Confira o projeto abaixo.

Paulo Abreu

 

 

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