Se você disser a J. Cole que ele deveria ter um GRAMMY, ele vai argumentar contra isso. Pelo menos, essa é a mensagem que Cole está enviando em seu novo perfil com a GQ , onde ele explica que se ele tivesse ganhado um GRAMMY em 2012 para Melhor Artista Novo, teria sido um desastre completo para sua carreira.

“Teria sido desastroso para mim, porque subconscientemente estaria me enviando um sinal de ‘Ok, eu devo ser esse cara'”, disse ele. “Mas eu teria sido o cara que tinha que um grande álbum e depois fracassou.

Mais tarde adicionando: “Eu não deveria ter um GRAMMY, você sabe o que quero dizer? Pelo menos não agora, e talvez nunca. E se isso acontecer, então é assim que deveria ser.”

Temos que aplaudir a impecável autoconsciência de Cole aqui. Saber que, apesar de clamar por um GRAMMY na época, que a perda foi uma bênção disfarçada exige muita fortaleza mental. Ganhar um GRAMMY é um elogio especial, não importa a relação do rap com os GRAMMYs , mas para um jovem artista, poderia ser tão mortal quanto Cole pinta.

A validação antecipada é importante para manter os artistas famintos e no caminho certo com suas músicas, mas também pode suportar os artistas, comunicando a eles que precisam lançar um certo tipo de música para serem ouvidos. Bom em Cole por entender isso sete anos depois.

Sua resolução sobre seu atual estado sem GRAMMY também é louvável. Todos nós poderíamos aprender com o mantra “hora certa” do chefe da Dreamville. Em vez de ficar obcecadO com o que ele não tem, Cole opta por entender que o timing não está certo, e não deixa nada sobrecarregá-lo. A lição aqui é continuar trabalhando e deixar que os elogios cheguem a tempo.