WRLD preza por um tempo mais simples, onde Eminem e sua turma estavam livres para desrespeitarem qualquer um.

Juice WRLD tinha apenas dois anos de idade quando o LP de Eminem, Marshall Mathers, saiu, mas é provável que o jovem rapper tenha pesquisado o escopo de seu legado. Para aqueles jovens demais para lembrar, o segundo álbum de Eminem era, na época de seu lançamento, considerado parte do escalão superior da música “ofensiva”, provocando piquetes e protestos de vários grupos de defesa. Hoje, não é incomum que as pessoas reflitam sobre um mundo alternativo, no qual o LP seria lançado no clima cultural atual. A lenda de Detroit seria celebrado ou simplesmente cancelado?

Juice WRLD recentemente revelou seus próprios pensamentos sobre o tema, afirmando implicitamente que o clássico álbum de Em seria submetido a uma pressão social muito mais dura hoje. Curiosamente, o rapper pareceu frustrado pela sensibilidade do ouvinte moderno, que parece chocado que seus rappers favoritos podem ou não ter se envolvido em alguma atividade violenta ou de outra forma ilícita. Durante uma entrevista com a NME, Juice refletiu sobre sua própria experiência com a repercussão, que chegou depois de ter atacado Drake e subliminarmente aludindo a mãe de seu filho Sophie Brusseaux. “Eu poderia gostar de Alexis Texas, mas eu não estou em nenhuma merda do Drake, eu não vou engravidá-la”, ele disse, em ‘Yacht Club’ de Lil Yachty.

“Estou farto de pessoas dizendo que é uma diss quando não é. As pessoas querem nos ver brigando”, diz Juice. “Você é um fã de Eminem em tudo? Um exemplo perfeito. Quando ele saiu pela primeira vez, o que ele estava fazendo? Falando merda. Sobre quem? Todo mundo. Todo mundo! Algumas pessoas consideraram isso ofensivo; outros levaram como sendo engraçado. O jogo do rap agora – sinto muito em dizer isso – mas é tão mole. Você não pode fazer nada sem que alguém se ofenda hoje em dia. Quando nos tornamos tão moles?”