Ela argumentou que embora os homens sejam encorajados a brigar uns com os outros, as mulheres não podem não gostar umas das outras sem serem rotuladas de “haters”.

Com anos de experiência na indústria, Kamaiyah sabe em primeira mão o que é preciso para se tornar uma mulher no jogo do rap. A artista da Bay Area manteve um perfil relativamente baixo no que diz respeito a rixas com outros artistas, além de um problema com a ex-amiga Kehlani, e embora ela não pareça ter nenhum problema externo com suas colegas rappers, Kamaiyah não acredita ela precisa se dar bem com todas.
Ela recentemente se sentou com o podcast No Jumper e discutiu a ideia de artistas femininas estarem unidas e em paz quando o mesmo não é esperado para seus colegas homens.

“Literalmente, na semana passada eu tive uma entrevista com – não sei com quem diabos foi, era uma revista – e eu disse a eles, tipo, vocês colocam esses padrões irrealistas nas mulheres, certo”, a rapper disse. “Quando vocês tentam nos forçar a ficar em paz, dar as mãos e girar em círculos … vocês não dizem a todos os homens que eles têm que formar círculos de irmãos. Por que diabos as mulheres precisam ter círculos de irmãs, porra? Nem todas nós vamos gostar umas das outras. Isso é apenas realista, você me entende.”

“Você vai ter pessoas que vão fingir que gostam de você porque sentem que é isso que têm de fazer”, acrescentou Kamaiyah. “Eu nunca quero ser esse tipo de pessoa porque eu sinto que, se eu não fecho com você, eu não fecho. Isso é o que eu disse a eles, porque é tipo, vocês não podem continuar forçando isso nas mulheres … ‘Tantas mulheres agora, eu simplesmente amo a irmandade e a unidade’ e não é realista. Muitas pessoas não gostam umas das outras, mas não vão sair e dizer, ‘Eu não gosto dela,’ porque se elas disserem isso, adivinhe? Agora ela é uma haters, ela é isso, ela ferra com a unidade entre todas.”

Ela acrescentou que o público encoraja os homens a brigarem uns com os outros, mas quando se trata de mulheres tendo a mesma animosidade, elas são condenadas por quebrar a “irmandade”.

Confira a entrevista completa abaixo.