Kaskão vem com uma proposta de melhor distribuição de renda entre os brasileiros, mas seu nome não está no TSE.
O rapper Kaskão, do lendário grupo Trilha Sonora do Gueto, veio a público revelar através de uma arte nas redes sociais que está vindo como um dos candidatos à presidência da república. O artista divulgou uma arte nas redes sociais onde aparece ao lado de Ricardo Fassio e Jana Crisp, questão vindo como Deputado Federal e Estadual, respectivamente. Eles são candidatos do partido AGIR36, mas dão destaque para a URS (União Revolucionária Social), onde acreditam num novo sistema de repartição de riquezas nacionais. “Distribuição inicial de R$1000,00 reais por CPF todo mês, retirado de 1/3 da riqueza tributária e das concessões públicas, mistas e privadas. Fim do comércio em nossos pilares constitucionais (saúde, educação, transporte, água, energia e moradia ) por igual, financiado pelo Estado através do sistema.” diz uma nota no site da URS.
Apesar de divulgar que está vindo como candidato a presidência, o nome de Kaskão não consta no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o prazo para registro se encerrou na segunda-feira. TSE recebeu 12 pedidos de candidatura à Presidência, Ciro Gomes (PDT), José Maria Eymael (DC), Felipe D’Ávila (Novo), Jair Bolsonaro (PL), Léo Péricles (UP), Lula (PT), Pablo Marçal (Pros), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Roberto Jefferson (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil), o nome de Kaskão não se encontra na lista.
O Trilha Sonora do Gueto surgiu em 1999, comandado por Kaskão que, após oito anos na prisão por assalto a banco, reuniu Bokão e Véio, parceiros do bairro do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. Impulsionado pelo primeiro álbum “Us Fracu num tem Veiz”, de 2003, o “T$G” – como é conhecido o grupo – se tornou uma das referências do rap nacional, emplacando um dos hinos do gênero, “Um Pião de Vida Loka”. Hoje em dia, sobem aos palcos Zequinha (filho do vocalista), DJ Soneka e o próprio Kaskão.
Nos últimos anos, Kaskão tem se manifestado de forma dura com outros cantores de rap, afirmando que muitos se distanciaram da raiz do movimento, passando a se apresentar na televisão e compondo músicas que deixam de protestar sobre a realidade das periferias brasileiras: “Rap é protesto. Rap não é movimento ecológico”, afirma. As fortes críticas encontraram eco em milhões de seguidores que acompanham o rapper nas redes sociais e nos shows, e compartilham sua visão sobre o momento atual do gênero.
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